A violência contra mulheres continua sendo um dos maiores problemas
sociais do Brasil. Apesar de avanços nas leis e campanhas de
conscientização, os casos não param de crescer. Recentemente, um
episódio brutal chocou o país: uma mulher agredida com mais de 60
socos pelo namorado, Juliana Garcia dos Santos, de 35 anos. O
crime ocorreu no sábado, 26 de julho de 2025, dentro do
elevador de um condomínio no bairro de Ponta Negra, zona sul
de Natal, no Rio Grande do Norte. O agressor, Igor Eduardo
Pereira Cabral, ex-jogador de basquete de 29 anos, foi preso em
flagrante e teve a prisão convertida em preventiva.
Esse caso,
infelizmente, não é isolado.
Com o avanço da
tecnologia, essa violência também se deslocou para o
ambiente virtual. As redes sociais, jogos online, fóruns e aplicativos
passaram a ser espaços onde novas formas de agressão surgem:
ameaças, perseguição digital, vazamento de imagens íntimas (revenge
porn), chantagem emocional, controle de senhas e até manipulação
psicológica. A internet, que deveria ser espaço de liberdade e troca,
muitas vezes reproduz padrões machistas,
misóginos e violentos.
É fundamental que os jovens entendam que violência não é só física.
Palavras, postagens, curtidas em conteúdos ofensivos, comentários
maldosos e brincadeiras que humilham também são formas de
agressão. O silêncio diante dessas atitudes reforça a cultura da
violência. Precisamos de uma nova geração que pense de forma crítica,
que se posicione e que entenda seu papel na construção de uma
sociedade
mais justa e segura para todos.
Atividade de análise,
pesquisa e produção
Em grupo, acessem sites, vídeos, podcasts ou redes sociais que discutem
violência de gênero e violência digital. Algumas sugestões:
Instituto Maria da Penha CLIQUE AQUI
Anuário Brasileiro de Segurança Pública - CLIQUE AQUI
O Globo - CLIQUE AQUI
Sobre o caso de Juliana Garcia - CLIQUE AQUI
Ministério das Mulheres - CLIQUE AQUI
O QUE É O PATRIARCADO? VEJA O VÍDEO ABAIXO
2. Por que muitos jovens acham normal certas atitudes agressivas nos jogos online ou nas redes sociais?
3. Como vocês identificam uma situação de abuso ou controle disfarçado de "ciúme" ou "cuidado"?
4. O que cada um pode fazer para combater ou denunciar esse tipo de comportamento?
Produção com tecnologia:
- Criar um vídeo curto (até 1 minuto) alertando para os riscos da violência virtual.
- Criar um post (texto + imagem) como se fosse uma
campanha de conscientização para redes sociais.
- Elaborar uma
apresentação em slides com o que aprenderam, para ser compartilhada
com outras turmas.
- Gravar um podcast curto com uma roda de
conversa entre colegas debatendo o tema.
O importante é
usar a tecnologia de forma consciente e responsável, refletindo como
ela pode ser aliada na luta contra a violência.
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