sexta-feira, 27 de junho de 2025

O humano que a IA não substitui



Hoje eu quero levantar uma reflexão profunda sobre o uso da inteligência artificial na educação.

Sim, a IA pode ser uma grande aliada. Ela acelera processos, personaliza o ensino, ajuda a diagnosticar dificuldades. Mas será que estamos olhando para o que realmente importa?

Tem uma tendência — especialmente entre as grandes empresas de tecnologia — de enxergar a educação como um campo de negócios. Elas falam em inovação, personalização, acessibilidade... Mas no fundo, muitas vezes o que está em jogo é escala, lucro e redução de custos.

E aí eu pergunto: quem vai cuidar do emocional dos alunos?
Quem vai perceber quando um olhar está triste, quando um sorriso é forçado, quando um aluno está prestes a desistir?

A IA simula empatia, mas não sente.
Ela responde, mas não se conecta.
Ela calcula, mas não acolhe.

Nenhum algoritmo substitui a escuta de um professor atento. Nenhum chatbot é capaz de inspirar como uma professora que acredita no potencial de um aluno desacreditado por todos.

Por isso, o debate não é se devemos usar IA. Devemos, sim! Mas como usá-la. E, principalmente, sem jamais perder de vista que o centro da educação é humano.

A tecnologia tem que servir às pessoas — e não o contrário.

Eu acredito em uma escola com IA, mas com o professor no centro.
Uma escola que avança, sem abrir mão do afeto.
Porque educar não é apenas transmitir conteúdo.
É formar pessoas. E isso, nenhuma IA vai conseguir substituir.

Uma escola trocou todos os professores por IA

 



Alpha School, escola particular localizada no Texas, Estados Unidos, está revolucionando a forma como seus alunos aprendem ao integrar a Inteligência Artificial (IA) em suas salas de aula. A instituição afirma que a utilização dessa tecnologia acelera significativamente o aprendizado dos estudantes.

Em entrevista ao programa "Fox & Friends" da Fox News, em 19 de março de 2025, a cofundadora da escola, Mackenzie Price, e a aluna do terceiro ano, Elle Kristine, explicaram como o uso da IA tem contribuído para melhorar o desempenho acadêmico e tornar o ensino mais eficiente.

Imagem de conteúdo da notícia "ESCOLA AMERICANA ADOTA IA E AFIRMA QUE ALUNOS APRENDEM MAIS RÁPIDO" #1
Benefícios da Inteligência Artificial na Educação


Segundo Mackenzie Price, a personalização do aprendizado é um dos principais benefícios da integração da IA na Alpha School. "Cada aluno tem seu ritmo e estilo próprios. A inteligência artificial nos permite adaptar o conteúdo educacional às necessidades específicas de cada estudante, otimizando o processo de ensino e aprendizado", explicou.Outro aspecto destacado é a capacidade da IA em proporcionar um aprendizado mais dinâmico e interativo. "Com a tecnologia, os estudantes se tornam mais engajados, desenvolvendo habilidades essenciais para o futuro", complementou Price.

Resultados práticos com a IA

A Alpha School já registra resultados concretos após a implementação da tecnologia. Alunos como Elle Kristine confirmam que a experiência tem sido positiva. "Estamos aprendendo mais rápido e com mais confiança, porque tudo é adaptado ao que precisamos saber. É divertido e eficiente", disse a jovem estudante.

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Estudos Científicos sobre a Aplicação da IA na Educação

Pesquisas internacionais corroboram os benefícios observados pela Alpha School. Um estudo conduzido por pesquisadores de universidades norte-americanas investigou o impacto de um modelo de tutoria híbrido, combinando tutores humanos e sistemas de IA, em escolas de ensino fundamental. Os resultados indicaram que essa abordagem aumentou significativamente a proficiência dos alunos, especialmente entre aqueles com desempenho acadêmico mais baixo. O estudo sugere que a colaboração entre educadores e sistemas de IA pode otimizar o aprendizado e promover melhores resultados educacionais. ​

Além disso, uma pesquisa publicada no El País destacou o potencial da IA em personalizar o ensino e melhorar os resultados dos estudantes. O artigo menciona que ferramentas de IA, como tutores personalizados, podem adaptar o conteúdo às necessidades individuais dos alunos, promovendo um aprendizado mais eficaz e engajador.

Desafios da Implementação da IA

Embora promissora, a integração da IA na educação traz desafios importantes, como a necessidade de infraestrutura tecnológica adequada e capacitação contínua dos professores. Para Mackenzie Price, superar esses obstáculos é essencial para que a IA realmente beneficie todos os alunos, independentemente de suas condições sociais e econômicas.

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Futuro Promissor da Educação com IA

A Alpha School acredita que está apenas no começo dessa jornada de inovação educacional. "Nosso objetivo é preparar os estudantes para um futuro cada vez mais tecnológico, garantindo que eles estejam prontos para enfrentar os desafios e oportunidades que vêm pela frente", ressaltou Price.


Fonte: www.antena1.com.br

quarta-feira, 4 de junho de 2025

A importância do letramento digital e do estudo das IA s para os estudantes

 



A inclusão digital e o letramento digital são temas fundamentais para os estudantes do ensino médio, pois estão diretamente ligados à forma como vivemos, aprendemos e nos relacionamos no mundo atual.

O que é inclusão digital e letramento digital?

A inclusão digital é o processo que garante o acesso de todas as pessoas às tecnologias digitais, como computadores, internet e dispositivos móveis, para que possam participar da sociedade da informação. Já o letramento digital vai além do simples acesso: é a capacidade de usar essas tecnologias de forma crítica, ética e responsável. Isso inclui saber pesquisar, avaliar a veracidade das informações, criar conteúdos e interagir nas redes sociais com consciência.

Por que isso é importante nas escolas?

Nas escolas, o letramento digital deve ser parte do aprendizado porque prepara os jovens para viverem em uma sociedade cada vez mais conectada. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) destaca que o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) deve estar presente desde a Educação Infantil até o Ensino Fundamental e Médio, para desenvolver o pensamento crítico dos estudantes e ampliar o uso da tecnologia na aprendizagem.

Além disso, a educação digital ajuda a proteger os adolescentes contra manipulações feitas por grandes empresas de tecnologia (big techs) e donos de dados digitais. Essas empresas podem usar informações pessoais para influenciar opiniões, comportamentos e até decisões de consumo, política e sociais. Por isso, é essencial que os jovens aprendam a identificar notícias falsas, proteger sua privacidade e entender os impactos do uso das redes sociais.

A importância para a vida estudantil, cidadã e profissional

Para o estudante, o letramento digital é uma ferramenta que facilita o aprendizado, tornando o estudo mais dinâmico e conectado com o mundo real. Como cidadão, o jovem passa a exercer sua cidadania de forma mais ativa e consciente, participando de debates, votações e decisões sociais com base em informações confiáveis. No futuro trabalho, o domínio das tecnologias digitais é cada vez mais exigido, e quem não estiver preparado corre o risco de exclusão social e profissional.

Reflexão final

A escola tem um papel decisivo para garantir que todos tenham acesso e saibam usar as tecnologias digitais de forma crítica e segura, evitando que o jovem seja manipulado ou excluído. O letramento digital é, portanto, um instrumento de inclusão social, democratização do conhecimento e fortalecimento da democracia.


RESPONDA AS QUESTÕES NO SEU CADERNO

  1. Por que o acesso às tecnologias digitais não é suficiente para garantir a inclusão digital completa?

  2. Como o letramento digital pode ajudar os estudantes a identificar notícias falsas e evitar manipulações?

  3. De que forma o letramento digital contribui para o exercício da cidadania na sociedade atual?

  4. Quais são os riscos para um jovem que não desenvolve habilidades de letramento digital na escola?

  5. Como as escolas podem promover o letramento digital de forma eficaz, considerando os desafios que enfrentam?

  6. Por que é importante que os professores também estejam preparados para ensinar o uso das tecnologias digitais?

  7. De que maneira o letramento digital pode influenciar o futuro profissional dos estudantes?

  8. Como o uso consciente das redes sociais pode proteger a privacidade dos adolescentes?

  9. Qual a relação entre o letramento digital e a promoção da democracia?

  10. Pense em um exemplo prático de como o letramento digital pode ajudar você no seu dia a dia escolar e pessoal.




terça-feira, 20 de maio de 2025

Jogos de Azar, Saúde Mental e Cultura Digital: Prevenção e Conscientização na Era Online

 


Os algoritmos são fundamentais para o funcionamento das plataformas de apostas online (bets), pois processam grandes volumes de dados para definir probabilidades e resultados, garantindo a operação eficiente e a lucratividade dessas casas. No Brasil, a regulamentação recente, consolidada pela Lei nº 14.790/2023, estabelece normas rigorosas para o uso desses algoritmos, exigindo transparência, segurança da informação e mecanismos que assegurem a aleatoriedade dos jogos, protegendo os usuários contra fraudes e manipulações.

A legislação também impõe restrições severas para proteger grupos vulneráveis, especialmente adolescentes, proibindo o acesso de menores de 18 anos às plataformas de apostas e vedando apostas em eventos esportivos com participação exclusiva de menores. As operadoras devem realizar rigorosas verificações de idade e identidade, além de seguir regras estritas de publicidade que impedem a promoção direcionada a jovens e o uso de imagens que possam atrair menores.

Nesse cenário, o papel dos influenciadores digitais ganha destaque, pois eles exercem grande poder de persuasão sobre jovens e adultos, muitas vezes promovendo apostas como uma forma fácil de ganho financeiro. Essa influência pode ser problemática, pois contribui para a normalização do jogo e o estímulo ao comportamento de risco, impactando negativamente a saúde mental, com aumento de casos de vício, ansiedade e depressão entre os apostadores, especialmente adolescentes e jovens adultos que são mais suscetíveis à pressão social e à busca por aceitação.



Do ponto de vista jurídico, a regulamentação busca equilibrar a liberdade de mercado com a proteção social, impondo obrigações às operadoras para garantir um ambiente seguro e responsável. Isso inclui políticas contra lavagem de dinheiro, controle de acesso e transparência nas operações, além de mecanismos para coibir a atuação de influenciadores que promovam práticas ilegais ou irresponsáveis. A fiscalização e penalidades severas, como bloqueio de sites e multas bilionárias, são ferramentas essenciais para conter abusos e proteger a população.

Portanto, a relação entre algoritmos, apostas online e influenciadores está inserida num contexto regulatório que visa mitigar riscos jurídicos e sociais, especialmente para adolescentes e jovens adultos, cuja saúde mental pode ser profundamente afetada pela exposição precoce e descontrolada a esses jogos e suas estratégias de marketing. A regulamentação brasileira representa um avanço importante para garantir que o crescimento do setor ocorra de forma ética, transparente e responsável.




Os jogos de azar, como apostas em cassinos e principalmente as apostas online, têm se tornado um grave problema de saúde pública global, afetando especialmente jovens e adultos. A facilidade de acesso a esses jogos por meio de aplicativos e sites aumenta consideravelmente o risco de dependência, principalmente entre os adolescentes, um grupo vulnerável que ainda está em desenvolvimento psicológico e emocional.

Estudos recentes indicam que quase 18% dos adolescentes participaram de algum tipo de aposta no último ano, sendo que mais de 10% jogaram online. Esse contato precoce com os jogos de azar pode desencadear sérios prejuízos à saúde mental dos jovens. A dependência desses jogos está associada a transtornos como ansiedade, depressão, ideação suicida e uso abusivo de outras substâncias, como álcool e drogas. O jogo pode funcionar como uma fuga imediata para o estresse e problemas emocionais, criando um ciclo perigoso de alívio temporário seguido por agravamento dos sintomas.

O vício em jogos de azar ativa o sistema de recompensa do cérebro, liberando dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer. No caso dos adolescentes, cujos cérebros ainda estão em formação, esse estímulo intenso pode levar a uma busca constante por essa sensação de recompensa, dificultando o controle dos impulsos e aumentando a vulnerabilidade ao vício. Além disso, o reforço intermitente — recompensas que aparecem de forma aleatória — mantém o jovem preso à expectativa de ganhar, mesmo após perdas frequentes.

Os impactos vão além do indivíduo: a dependência pode comprometer relações familiares, causar isolamento social e até desencadear comportamentos de risco, como mentiras, furtos e outras ações ilícitas para sustentar o vício. A negação do problema e o estigma social dificultam ainda mais o acesso ao tratamento adequado, agravando o quadro.

Diante desse cenário, é fundamental que políticas públicas sejam implementadas para proteger os adolescentes, limitando o acesso aos jogos e oferecendo suporte psicológico e social. Para os jovens, é importante compreender que o jogo deve ser encarado como entretenimento, nunca como fonte de renda ou solução para problemas emocionais.

Reflexão sobre a Saúde Mental dos Adolescentes

O impacto dos jogos de azar na saúde mental dos adolescentes é profundo e preocupante. A vulnerabilidade dessa faixa etária exige atenção redobrada de familiares, educadores e profissionais de saúde para identificar sinais de dependência e oferecer apoio. Refletir sobre como o ambiente digital e social influencia esses comportamentos é essencial para promover um desenvolvimento saudável e prevenir consequências graves no futuro.






Questões Reflexivas para Estudo

 1- Como os algoritmos utilizados nas plataformas de apostas online podem influenciar o comportamento dos usuários e aumentar o risco de vício, especialmente entre adolescentes?

2- De que maneira a atuação dos influenciadores digitais pode impactar a percepção dos jovens sobre as apostas online e quais são os possíveis efeitos na saúde mental desses públicos?

3- Quais são os principais desafios jurídicos para regulamentar as apostas online e proteger adolescentes e pessoas vulneráveis dos riscos associados a essas práticas?

4- Por que os adolescentes são considerados o grupo mais vulnerável ao vício em apostas, e quais consequências psicológicas e sociais esse vício pode acarretar?

5- Como a combinação do fácil acesso às plataformas de apostas, o marketing agressivo e a falta de fiscalização adequada contribuem para o aumento dos problemas de saúde mental relacionados às bets?

6- Compare o vício em jogos de azar com a dependência química. Quais semelhanças e diferenças você identifica?

7-Quais características pessoais e fatores sociais aumentam o risco de uma pessoa desenvolver o vício em jogos de azar?

8- Como identificar sinais de que alguém pode estar desenvolvendo um transtorno relacionado ao jogo?

9-Por que o estigma social e a vergonha dificultam o tratamento do vício em jogos de azar? Como isso pode ser superado?

10- Quais medidas podem ser adotadas por políticas públicas para reduzir os danos causados pelos jogos de azar?

11- Como você definiria um uso “responsável” dos jogos de azar? Que estratégias podem ajudar a evitar o vício?

12- Pesquise e discuta exemplos de países que implementaram regulamentações eficazes para controlar os jogos de azar. Quais foram os resultados?

13- Crie, em grupo, uma campanha digital (post, vídeo ou infográfico) utilizando ferramentas gratuitas como Canva, InVideo e ChatGPT para conscientizar adolescentes sobre os riscos do vício em jogos de azar, destacando seus impactos emocionais e sociais; depois, apresente e divulgue sua campanha para a comunidade escolar, refletindo sobre o processo e a importância da cultura digital na prevenção.






sábado, 3 de maio de 2025

Explorando o Universo dos Aplicativos – Da Ideia à Criação


Objetivo:

Compreender e detalhar o processo de criação de um aplicativo, reconhecendo sua importância na sociedade atual, por meio de pesquisa, organização de ideias e apresentação de um protótipo conceitual.



Etapas da Atividade (a ser feita em equipes de 3 a 4 alunos):

1. Escolha de um Tema para o App:
- Cada equipe deverá escolher um tema para o aplicativo (ex: educação, saúde, meio ambiente, jogos, cultura local, bem-estar, etc.).

2. Pesquisa Guiada:
- Usando os computadores do laboratório, a equipe deverá pesquisar:
- O que é um aplicativo e como ele funciona.
- Plataformas gratuitas para criação de apps (ex: Thunkable, Kodular, MIT App Inventor).
- Passo a passo de como criar um app nessas plataformas.
- Exemplos de aplicativos similares ao que desejam criar.
- A importância dos aplicativos no mundo atual (em áreas como educação, trabalho, saúde, etc.).

3. Criação de um Documento Apresentável (Google Docs, Word ou Canva):
O grupo deve elaborar um arquivo contendo:
- Nome e descrição do app.
- Público-alvo.
- Problema que o app ajuda a resolver.
- Funcionalidades principais.
- Etapas de criação pesquisadas.
- Desafios que enfrentaram ao tentar usar plataformas de criação.
- Print de tela ou esboço do protótipo (pode ser feito no papel e fotografado ou desenhado em ferramentas como Canva, Paint, etc.).
- Conclusão: o que aprenderam com a experiência.

4. Apresentação Final:
- Cada grupo irá apresentar rapidamente seu projeto para a turma (oralmente ou por escrito).
- O professor pode circular durante a aula observando engajamento, divisão de tarefas e participação.

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Diferenciais da Atividade:
- Estimula pesquisa ativa e crítica.
- Foco em trabalho em equipe.
- Incentiva a organização e o planejamento digital.
- Valoriza o processo, não apenas o produto final.
- Permite que mesmo quem não conseguiu terminar o app, compreenda e registre o processo.






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TUTORIAL 1





TUTORIAL 2 - usando o CORDOBA






TUTORIAL 3





TUTORIAL 4





TUTORIAL 5 - 





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O QUE É UM APLICATIVO?




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