Você provavelmente já sabe que as eleições americanas são,
para usar um termo extremamente técnico, uma bagunça. É bem difícil de entender
para quem, como os brasileiros, raciocina com base numa eleição direta, em que
cada eleitor tem um voto, e o candidato com mais votos vence.
VAMOS NOS BASEAR PELAS ELEIÇÕES DE 2020
O candidato democrata e ex-vice de Barack Obama, Joseph
Biden, é apontado pelas pesquisas como favorito para derrotar o presidente
Donald Trump.
A apuração acontece estado a estado, e não nacionalmente, como no Brasil.
Cada estado
tem suas regras e um ritmo diferente para contar os votos.
A pandemia de
Covid-19 aumenta ainda mais a incerteza.
ALGUMAS PERGUNTINHAS IRÃO TE AJUDAR A ENTENDER MELHOR
E lembre-se: os votos são distribuídos entre
democratas (cujo símbolo é um burro) e republicanos (cujo símbolo é um
elefante).
PERGUNTA 1:
Por que quem recebe mais votos da população nas eleições
americanas não necessariamente ganha a eleição?
RESPOSTA:
Porque os EUA não foram desenhados para ser uma democracia.
Os autores da Constituição dos Estados Unidos morriam de medo da “ditadura da
maioria”. Acreditavam em uma República governada por uma elite intelectual.
Nesse sistema, o principal líder do país, o presidente, não seria eleito pelo
voto do povo.
A ideia era que o eleitor de cada estado escolhesse alguns
representantes para que comparecessem a uma conferência nacional, chamada de
colégio eleitoral. Nessa conferência, esses representantes – os delegados –
debateriam entre si e, juntos, escolheriam um sujeito que se tornaria
presidente.
Mal se passaram trinta anos da promulgação da Constituição,
em 1787, até que os delegados começassem a vincular seus votos no colégio
eleitoral a candidatos específicos. Ou seja, em vez de dizerem que escolheriam
o melhor homem (e, naquela época, era necessariamente um homem) para governar o
país depois de longos e complexos debates, os delegados já se comprometiam de
cara a votar num determinado candidato.
Os estados aprovaram leis obrigando todos os delegados
daquele estado a votar no mesmo candidato – e esse candidato tinha de ser,
obrigatoriamente, o que recebeu a maioria dos votos dos eleitores naquela
unidade federativa.
Na década de 1830, já estava em vigor o sistema atual, uma
mistura de voto popular nos estados com o colégio eleitoral que os autores da
Constituição haviam pensado.
Basicamente, o sistema atual funciona assim:
ocorre uma eleição em cada estado, em que os eleitores votam nos seus
candidatos favoritos para a Presidência.
Mas, em vez de somarem a votação de
cada estado para encontrarem o vencedor em todo o país, cada estado (e o
Distrito de Columbia que, como o nosso Distrito Federal, não é um estado
formalmente) calcula seus votos separadamente.
Cada uma dessas unidades tem um
número exato de delegados. No colégio eleitoral, esses delegados têm,
necessariamente, de votar no candidato que recebeu mais votos naquele estado.
É
a soma dos votos de cada unidade federativa no colégio eleitoral que determina
o vencedor das eleições presidenciais americanas.
Há duas exceções à regra de que o vencedor leva todos os
delegados daquele estado:
Maine e Nebraska.
Neles, a votação é conduzida
distrito a distrito.
Vai um delegado para o vencedor de cada distrito e um, de
bônus, para quem ganhou a eleição no estado inteiro.
Há, também, casos de
delegados que, quando chegam ao colégio eleitoral, se recusam a votar conforme
o eleitorado do seu estado.
Mas esses casos são raros o bastante para nunca
terem feito qualquer diferença numa eleição presidencial.
PERGUNTA 2 -
Como é definido o número de delegados de cada estado?
RESPOSTA:
Cada estado tem direito a tantos delegados quantos assentos
tem no Congresso americano, somando Câmara dos Deputados e Senado.
Por exemplo,
a Califórnia tem 53 assentos na Câmara e dois no Senado. Tem, portanto, 55 delegados
no colégio eleitoral.
A exceção é o Distrito de Columbia, que não tem
representação no Congresso mas tem três delegados, mesmo assim.
Os assentos na Câmara são distribuídos mais ou menos de
acordo com a população de cada estado.
Quanto mais populoso o estado, maior sua
delegação.
Mas há limites. Nenhum estado pode ter menos que um deputado, e o
número máximo de deputados na Câmara é 435.
O número de assentos no Senado não
é proporcional à população. Cada um dos 50 estados tem dois senadores. Isso cria
uma distorção, porque os estados mais populosos têm, no Senado, o mesmo número
de representantes dos estados menos populosos – e isso vai se refletir na
relação entre o total de eleitores representados por delegado no colégio
eleitoral.
O colégio eleitoral tem 538 delegados, e vence quem tiver
maioria absoluta, com pelo menos 270 votos.
PERGUNTA 3 -
O que são estados-pêndulo?
O sistema bipartidário americano faz com que a maior parte
do eleitorado – dois terços, mais ou menos – saiba bem a que partido pertence.
Normalmente,
os americanos ou são Democratas ou são Republicanos, e dificilmente mudam seu
voto de uma eleição para outra.
Mais ou menos a mesma coisa acontece com os estados. A
maioria do eleitorado na maior parte dos estados vota no candidato do mesmo partido
há várias eleições.
Isso faz com que o resultado seja previsível nesses casos.
Massachusetts, por exemplo, é famoso por sempre votar no candidato Democrata.
Do mesmo modo, todo mundo dá como certo que Trump vencerá o pleito no
Mississippi.
Por isso que a atenção das campanhas fica voltada para os
poucos estados em que há um número grande o suficiente de eleitores indecisos.
São os chamados estados-pêndulo.
PERGUNTA 4 -
Quais são os estados-pêndulo em 2020?
A lista de estados-pêndulo muda de uma eleição para outra.
Os estados de Michigan, Wisconsin e Pensilvânia eram dados como apoiadores
certos dos Democratas até 2016, quando Trump surpreendeu a todos e levou a
maioria dos votos neles. Por isso, todos os olhares estão voltados para eles em
2020. Se Trump perder nesses estados, será praticamente impossível que seja
reeleito.
Há outros estados que tendem a votar em Republicanos, mas
que podem pender para os Democratas este ano: Ohio, Iowa, Arizona, Carolina do
Norte, Geórgia, Flórida e Texas.
Se Biden ganhar em qualquer um deles, é quase
certo que se torne o novo presidente americano. Se ganhar na maioria deles, vai
ser uma vitória de lavada.
PERGUNTA 5 -
Quem é o favorito em 2020?
Segundo as pesquisas, Joe Biden. Todos os modelos
matemáticos que tentam prever o resultado da eleição, como o do jornalista e
estatístico Nate Silver, do site Five Thirty Eight, ou o da revista The
Economist, dizem que o democrata tem mais ou menos 90% de chances de ganhar.
Não significa, claro, que a eleição dele seja certa. Eventos com uma
probabilidade de 10% de chance de acontecer ainda assim acontecem com bastante
frequência – obviamente, uma em dez vezes. Mas uma chance de 10% é o dobro das
chances de tirar dois pares numa mão de poker. Todo mundo que já jogou poker
sabe que isso acontece o tempo todo.
PERGUNTA 6 -
Dá para confiar nas pesquisas de intenção de voto?
Os principais institutos de pesquisa brasileiros (Ibope e
Datafolha) entrevistam o eleitor pessoalmente, mas os americanos preferem o
telefone ou mesmo a internet.
Também usam amostragens menores, o que aumenta a
margem de erro.
Não é incomum que as pesquisas americanas tenham resultado
diferente das urnas em até 4 pontos percentuais.
Foi o que aconteceu em 2016.
Foi um erro – de 3 pontos, naquele ano – dentro da margem histórica.
De qualquer
forma, as pesquisas ao menos nos dão uma ideia de como está a corrida eleitoral
hoje.
Fique atento às pesquisas estado a estado, já que o voto nacional, no
caso americano, não vale nada.
PERGUNTA 7 -
2020 pode repetir 2016?
A vantagem de Biden em relação a Trump é mais que o dobro da
vantagem que Hillary tinha na véspera da eleição. Ou seja, ainda que as
pesquisas errem em 2020 pelo mesmo tanto que erraram em 2016, Biden será o novo
presidente dos EUA.
Além disso, os institutos de pesquisa tomaram medidas para
corrigir os erros de 2016. O que parece ter acontecido naquele ano é que os
eleitores com menor nível educacional favoreceram Trump. Ocorre que essas
pessoas também são mais difíceis de responder a pesquisas de opinião pública.
Os institutos, em 2016, não tentaram corrigir esse problema – seja
entrevistando um número maior de pessoas sem diploma universitário ou dando
peso maior àqueles que conseguiram entrevistar. Esse erro não deve se repetir
em 2020.
Em 2016, havia muitos eleitores indecisos. Neste ano, pouca
gente diz estar em cima do muro.
Por fim, muita gente já votou em 2020, o que
diminui a chance de as pessoas dizerem uma coisa para os institutos de pesquisa
e se comportarem de outro jeito na urna.
PERGUNTA 8 -
Muita gente já votou. Como é possível?
Cada estado tem suas próprias regras para o pleito, e vários
deles permitem que os eleitores votem antecipadamente.
Em alguns, as seções
eleitorais ficam abertas por até um mês antes do dia final da eleição. Muitos
eleitores, portanto, já votaram.
É melhor pensar no dia da eleição como um
prazo final e não como efetivamente num dia em que todos os americanos vão às
urnas.
Vários estados também permitem que o eleitor receba a cédula
eleitoral em casa, a preencha manualmente, e a envie para o governo por
correio.
Esse sistema cresceu muito este ano por conta da pandemia. A fim de
diminuir o número de pessoas nas seções eleitorais, alguns governos estaduais
mandaram cédulas para a casa de todos os eleitores cadastrados.
PERGUNTA 9 -
Por que tanta gente fala em “supressão eleitoral”?
O voto nos Estados Unidos é optativo.
Mas nem todo mundo tem
as mesmas chances de votar.
Pobres, negros, latinos e pessoas com menor nível
educacional comparecem às urnas em proporção menor.
Ocorre que esses grupos também tendem a ser Democratas. Por
isso, o Partido Democrata tem feito campanhas para aumentar o acesso do eleitor
à urna, seja cadastrando essas pessoas como eleitores, seja encorajando que
votem a distância, seja incentivando que compareçam às seções no dia da
eleição.
Os Republicanos vêm tentando restringir a votação desses
eleitores. Entre as medidas com este fim estão a criação de leis estaduais que
aumentam a burocracia para se cadastrar como eleitor, o fechamento de seções
eleitorais, a restrição da votação por correio, o encurtamento do período de
votação antecipada ou, em casos mais extremos, a tentativa de suspender a
contagem de alguns votos.
No fim de semana passado, por exemplo, um juiz do
Texas ligado ao partido determinou que cerca de 127 mil cédulas da cidade de
Houston fossem jogadas fora sem que tivessem sido contabilizadas.
A decisão foi
suspensa pela Suprema Corte do estado, mas é um indício do que os Republicanos
podem fazer caso a eleição seja muito apertada.
Afinal, há precedente para isso.
Em 2000, George W. Bush
havia ganhado a Flórida por apenas 537 votos.
O candidato Democrata, Al Gore,
pediu uma recontagem dos votos – um pedido que é previsto em lei quando a
margem de vitória de um candidato é muito pequena.
A recontagem já começara
quando a Suprema Corte americana simplesmente a suspendeu e decretou a vitória
de Bush.
PERGUNTA 10 -
Quando saberemos o resultado da eleição de 2020?
A apuração da eleição é feita pelos estados.
Alguns são mais
eficientes que outros.
O aumento na votação pelo correio deve tornar o processo
mais lento, já que essas cédulas demoram mais para serem contadas.
De qualquer forma, provavelmente haverá indícios de quem
será o vencedor.
Os estados da Flórida, Arizona, Geórgia e Carolina do Norte
têm fama de contabilizar seus votos rapidamente. Se Biden ganhar em qualquer um
deles, é quase certo que terá sido eleito.
Mas, se Trump sair vitorioso, então teremos de esperar o
resultado em Michigan, Wisconsin e Pensilvânia. O resultado nesses estados pode
sair só na sexta-feira (06/11/2020).
Basicamente, o resumo é o seguinte:
se Biden ganhar
confortavelmente, como preveem as pesquisas, o resultado deve ser conhecido
logo no início da noite de hoje (04/11/2020).
Se a eleição estiver mais apertada, o
resultado pode demorar bastante.
Se for apertadíssima, então a briga vai para o
Judiciário, onde os Republicanos tradicionalmente se saem melhor.
O povo asteca foi uma civilização mesoamericana, pré-colombiana, que se desenvolveu principalmente entre os séculos XIV e XVI, no território correspondente
ao atual México.
Era um povo guerreiro.
Fundaram no século XIV a importante cidade de Tenochtitlán (atual Cidade do México), numa região de pântanos, próxima do lago Texcoco.
A sociedade asteca era hierarquizada e rigidamente dividida. Era comandada por um imperador, chefe do exército.
Desenvolveram muito as técnicas agrícolas e construíram obras de drenagem.
O artesanato deste povo era riquíssimo, destacando-se a confecção de tecidos, objetos de ouro e prata e artigos com pinturas.
Ficaram conhecidos como um povo guerreiro.
A sociedade era hierarquizada e rigorosamente dividida. Era liderada por um imperador, chefe do exército.
A nobreza era também formada por sacerdotes e chefes militares.
Os camponeses, artesãos e trabalhadores urbanos compunham grande parte da população.
Esta camada mais inferior da sociedade era coagida a exercer um trabalho compulsório para o imperador, quando este os convocava para trabalhos em obras públicas como
canais de irrigação, estradas, templos, pirâmides, entre outros.
Durante o governo do imperador Montezuma II (início do século XVI), o império asteca chegou a ser formado por quase 500 cidades e estas pagavam altos impostos
para o imperador.
O império asteca começou a ser arrasado em 1519 a partir das invasões espanholas.
Os espanhóis dominaram os astecas e se apropriaram de grande parte dos objetos de ouro desta civilização.
Não satisfeitos, ainda escravizaram os astecas, forçando-os a trabalharem nas minas de ouro e prata da região.
* Arte e arquitetura: pirâmide da civilização asteca
Os astecas desenvolveram muito as técnicas agrícolas, construindo obras de drenagem e as chinampas (ilhas de cultivo), onde plantavam e colhiam milho, pimenta, tomate, cacau
etc.
As sementes de cacau, por exemplo, eram usadas como moedas por este povo.
O artesanato a era riquíssimo, destacando-se a confecção de tecidos, objetos de ouro e prata e artigos com pinturas.
A religião era politeísta, pois cultuavam diversos deuses da natureza (deus Sol, Lua, Trovão, Chuva) e uma deusa representada por uma Serpente Emplumada.
A escrita era representada por desenhos e símbolos.
O calendário maia foi utilizado com modificações pelos astecas.
Desenvolveram diversos conceitos matemáticos e de astronomia.
Na arquitetura, construíram enormes pirâmides utilizadas para cultos religiosos e sacrifícios humanos. Estes eram realizados em datas específicas em homenagem
aos deuses. Acreditavam que com os sacrifícios, poderiam deixar os deuses mais calmos e felizes.
A religião
Eram politeístas (acreditavam em vários deuses) e acreditavam que se o sangue humano não fosse oferecido ao Sol, a engrenagem do mundo deixaria de funcionar.
Sacrifícios feitos:
Ilustração de como seria o Templo Maior. Logo à sua frente, o Templo de Quetzalcóatl, em forma circular.
Dedicado a Huitzilopochtli ou Tezcatlipoca: o sacrificado era colocado em uma pedra por quatro sacerdotes, e um quinto sacerdote extraía, com uma faca, o coração do guerreiro
vivo para alimentar seu deus;
Dedicado a Tlaloc: anualmente eram sacrificados crianças no cume da montanha. Acreditava-se que quanto mais as crianças chorassem, mais chuva o deus proveria.
No seu panteão havia centenas de deuses.
Os principais eram vinculados ao ciclo solar e à atividade agrícola. Observações astronômicas estudo dos calendários fazia parte do conhecimento
dos sacerdotes.
O deus mais venerado era Quetzalcóatl, a serpente emplumada.
Os sacerdotes eram um poderoso grupo social, encarregado de orientar a educação dos nobres, fazer previsões e dirigir as cerimônias rituais.
A religiosidade asteca incluía a prática de sacrifícios.
Segundo o divulgado pelos conquistadores o derramamento de sangue e a oferenda do coração de animais e de seres humanos eram ritos imprescindíveis para satisfazer
os deuses, contudo se considerarmos a relação da religião com a medicina encontraremos um sem número de ritos.
Há referências a um deus sem face, invisível e impalpável, desprovido de história mítica para quem o rei de Texoco, Nezaucoyoatl mandou
fazer um templo sem ídolos, apenas uma torre. Esse rei o definia como "aquele, graças a quem nós vivemos".
A medicina
As contribuições da antropologia médica situam o conhecimento mítico religioso como formas de racionalidade médica se constitui como um sistema lógico
e teoricamente estruturado, que tenha como condição necessária e suficiente para ser considerado como tal, a presença dos seguintes elementos: 1. Uma morfologia (concepção anatômica); 2.
Uma dinâmica vital ("fisiologia") ; 3. Um sistema de diagnósticos; 4. Um sistema de intervenções terapêuticas; 5. Uma doutrina médica (cosmologia).
MAIAS - SUL DO MÉXICO FLORESTAS TROPICAIS DA GUATEMALA, HONDURAS E PENÍNSULA DE YUCATÁN
O povo Maia habitou a região das florestas tropicais dos atuais territórios de Honduras, Guatemala e região sul do México (Península de Yucatán) entre
os séculos IV a.C e IX a.C.
A base da sociedade era formada pelos camponeses, trabalhadores urbanos e artesãos. Estes faziam parte da classe menos favorecida e, assim como em outras civilizações,
precisavam pagar altos impostos.
A nobreza, por sua vez, habitava a zona urbana em conjunto com os sacerdotes, chefes militares e administradores do império.
Sendo assim, as cidades compunham um núcleo religioso e político sob o governo de um estado teocrático. Isso significa que o imperador era considerado um representante
dos deuses na Terra. Deuses porque os mais eram politeístas e acreditavam em entidades ligadas à natureza.
A base de sua economia era a agricultura, com o plantio de feijão, milho e tubérculos, entre outros produtos. A atividade era impulsionada pelo desenvolvimento das técnicas de irrigação. Além
disso, eram bons comerciantes e trocavam produtos com povos vizinhos e o interior do império.
Outro setor que merece destaque é o artesanato, representado pelo uso de tintas e fiação de roupas e tecidos.
Tais práticas contavam com o auxílio da matemática. Os maias foram os criadores das casas decimais e valor zero. Ademais, são donos de um calendário
complexo que dividia o ano em 206 dias determinado pelos movimentos dos astros
Os registros de datas, acontecimentos, colheitas, guerras e coleta de impostos foram possíveis graças à escrita. Os maias, assim como os egípcios, adotaram o sistema
hieroglífico, baseado em desenhos e símbolos. A habilidade dos mais, também, estava presente em suas construções.
A arquitetura demonstrava avanço considerável por meio de pirâmides, templos e palácios erguidos por esse povo. Porém, um detalhe falho contribuiu para o fim
da civilização maia. Por nunca terem formado um império unificado, a região era vulnerável ao domínio de outros povos o que, de fato, aconteceu.
Nos séculos IX e X, a região foi invadida pelos toltecas, também habitantes da Mesoamérica, que dominaram os maias.
INCAS - PERU Cordilheira dos Andes - ocupa parte da Colômbia até o Norte do Chile e da Argentina
A civilização inca habitou a região da Cordilheira dos Andes em território correspondente ao Peru, Bolívia, Chile e Equador. A cidade sagrada de Cusco, capital do Império, foi fundada no século XIII. Seu idioma era o quéchua, falado pelo território em vários dialetos.
Foi o maior império entre os três, chegando a 12 milhões de súditos.
Suas conquistas territoriais começaram pela cordilheira dos Andes e ao longo da costa do Pacífico, no início do século XV. Cem anos depois, a civilização
atingiu seu auge.
A composição da sociedade seguia os moldes das outras civilizações, ou seja, hierarquizada em três camadas:
base formada pelos artesãos e camponeses, as classes mais baixas
classe média composta pelos funcionários públicos e trabalhadores especializados
topo formado pelo imperador e nobreza (governantes, chefes militares, juízes e sacerdotes)
O imperador era conhecido por Sapa Inca e considerado um deus na Terra. Recebia pesados impostos dos mais pobres sob a forma de mercadorias ou trabalhos em obras públicas. Sua economia
era baseada na agricultura de terraços, degraus formados nas costas das montanhas. Neles, plantavam feijão, batata e milho, o alimento sagrado.
Criavam animais como a lhama, vicunhas e alpacas. Domesticados, serviam como meio de transporte, além de fontes de carne, leite e lã. No artesanato, ficaram conhecidos
pelos objetos feitos em ouro e prata, além de jóias e tecidos de qualidade. Porém, o maior destaque dessa civilização, talvez, esteja na arquitetura.
Um grande exemplo está na cidade de Machu Picchu, descoberta em 1911. Sua estrutura conseguiu traduzir como era a formação urbana dos incas era eficiente. Ademais, a civilização ergueu grandes construções, como casas,
palácios e templos, tendo como base blocos de pedras encaixadas.
Cidade de Machu Picchu
Construíram, ainda, um complexo de estradas ligando todo o império. O sistema tinha duas vias principais no sentido norte-sul: uma, com cerca de 3 600 km, corria ao longo da
costa do Pacífico e a outra, com quase a mesma extensão, seguia pelos Andes bem como canais de irrigação para desviar o curso dos rios para as aldeias.
Desenvolveram, ainda, o quipo, sistema de contagem praticado em um instrumento feito com cordões coloridos. Cada um representava uma contagem. Com o quipo, os incanas somavam e registravam
impostos, habitantes e colheitas. A única questão é que, mesmo diante de tantas contribuições, o sistema de escrita inca não foi desenvolvido.
Na religião dos incas, cultuavam o Deus Inti (Deus Sol), além de animais sagrados, como o jaguar e condor.
Acreditavam, ainda, no Viracocha, o criador de tudo. Infelizmente, os incas foram dominados pelos espanhóis em 1532, poucos anos depois que a dominação dos astecas.
TUPIS
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Belle Époque – crescimento econômico e modernidade na Europa
Maior circulação de mercadorias
Evolução dos transportes e meios de comunicação
As cidades evoluem
A Europa influencia a cultura mundial
2-FATORES DA GUERRA
Disputas Imperialistas: busca de mercado consumidor e investimentos
Impérios coloniais na África e Ásia
Inglaterra- maior potência mundial
França se industrializa
Alemanha se unifica e se industrializa (1870)
Japão e EUA se industrializam (1870)
Nacionalismo – tem origem na Revolução Francesa (1789)
Alemanha e Itália se unificam
Surge o sentimento de se sentir pertencente a uma pátria e defende-la
Alemanha – Pangermanismo
A França perde a Guerra Franco-Prussiana
França X Alemanha
Pan-eslavismo – a Rússia queria unir os povos eslavos (sérvios, bósnios e população dos bálcãs)
A Paz Armada
Tecnologia bélica
Expansão do Serviço Militar obrigatório
Defesa do Estado
19 milhões de soldados prontos para a guerra.
AS ALIANÇAS (Séc. XIX)
Tríplice Aliança – Alemanha, Autro-Hungria e Itália
Tríplice Entente – Inglaterra, França e Rússia
A QUESTÃO BALCÂNICA
Bálcão – controlado pelos turcos (sec. XIX)
Império turco enfraquece
Nações ficam independentes – ex.: Grécia e Sérvia
Bósnia e Herzegovina são anexadas ao Império Austro-Húngaro (1908)
Tudo isso transforma os Bálcãs em uma região cobiçada pela Áustria e Rússia
A Sérvia queria formar a Grande Sérvia
A Áustria queria formar uma tripla monarquia : Áustria, Hungria e Bálcãs.
O ESTOPIM
28/06/1914 – o arquiduque da Áustria, Francisco Ferdinando foi a Sarajevo (Bósnia) para a presentar projeto de expansão territorial e foi assassinado a tiros.
O assassino – estudante sérvio –
a Sérvia queria anexar a Bósnia e a
Áustria queria anexar a Bósnia
OS ATAQUES
23/07/1914 – Áustria X Sérvia
29/07/1914 – Rússia X Áustria
01/08/1914 – Alemanha X Rússia
03/08/1914 – Alemanha X Bélgica / Alemanha X França
O CONFLITO
1914 – Alemanha se une aos turcos otomanos (queria construir estrada de ferro Berlim / Bagdá (q era dominada pelos turcos)
1915- Itália mudou de lado (queria ocupar territórios na Europa e África)
A GUERRA DE MOVIMENTO
Alemanha ataca em duas frentes – Leste e Oeste
Principais alvos alemães – França e Rússia
Alemanha invade França mas não domina Paris
Batalha do Marne – Alemanha (perde) X França
Batalhas nos Bálcãs – Áustria X Sérvia(ganha) / Rússia X Alemanha (ganha)
Batalhas na África – Alemanha X Inglaterra (ganha)
GUERRA DE TRINCHEIRAS – 1915 A 1918
Período de inverno
Trincheiras – eram abrigos para os soldados
A guerra estava equilibrada do ponto de vista tecnológico – ex.: metralhadoras
Condições desumanas nas trincheiras – lama, sujeira, corpos mortos...
Entre as trincheiras estava a “terra de ninguém”
Os avanços eram lentos e eram conquistados pequenos territórios
EUA ENTRARAM NA GUERRA – 1917
1917 - A Rússia sai da guerra – Revolução Russa
Alemanha X Inglaterra
Alemanha afunda navios que vão a Inglaterra .
EUA até então forneciam mercadorias para a Entente
Alemanha afunda navio mercante dos EUA
Alemanha queria se aliar ao México
O FIM DA GUERRA
EUA reforçam a Entente
EUA possuíam armamentos modernos, militares bem treinados
França e Inglaterra temiam perder poder para os EUA
Novembro de 1918 – Revolução em Berlim e Alemanha se rende.
TRATADOS PÓS GUERRA
O presidente dos EUA , Woodrow Wilson, estabelece “14 pontos de Wilson” – pela paz
Inglaterra e França não aceitam
Janeiro de 1919 – Tratado de Versalhes que:
Reconhece derrota da Alemanha
Alemanha é vista como culpada da guerra
Alemanha tem que pagar indenização aos países vencedores
Alemanha perde territórios
Alemanha perde 1/10 de sua população
Alemanha não poderia se unir a Áustria
Alemanha foi desmilitarizada – redução de seu Exército e Marinha
Surge a Liga das Nações – para impedir novas guerras
EUA não participou da Liga das Nações
Tratado de Saint-German
Separa a Áustria da Hungria
Surge a Tchecoslováquia, Iugoslávia e Polônia
Tratado de Sevres e Lausanne
Os turcos perdem o controle da: Síria, Líbano, Iraque e Palestina
CONSEQUÊNCIAS DA GUERRA
Mudanças político-sociais no mundo
Europeus perdem domínio da economia mundial
EUA controla a economia mundial
Morte de 10 milhões de pessoas – maioria homens entre 19 e 40 ano
Mulheres entram no mundo das fábricas
O movimento feminista ganhou força
A POLÍTICA DAS ALIANÇAS (1882)
Tríplice Aliança - Alemanha, Itália e Austro-hungria
Tríplice Entente - Grã-Bretanha, França e Rússia
TENSÃO NOS BÁLCÃS OU PENÍNSULA BALCÂNICA
Entre 1912 e 1913, acontece a chamada “Guerra dos Balcãs”,
que envolveu várias nações e províncias do leste europeu. Sérvia, Montenegro,
Grécia e Bulgária uniram-se contra a Turquia, com o objetivo de expulsar os
turcos otomanos da região, que dominavam a Macedônia, que pertenceria à Sérvia.
A tendência de expansionismo da Sérvia também buscava anexar a Albânia. A
Áustria, no entanto, interveio e conseguiu o reconhecimento da independência da
Albânia, impedindo o expansionismo sérvio.
O termo Bálcãs deriva da palavra turca MONTANHAS
Os Bálcãs compreendem hoje as seguintes regiões: Sudeste da Europa: Albânia, Bósnia e Herzegovina, Bulgária, Grécia, República da Macedônia, Montenegro, Sérvia, Kosovo, Turquia, Croácia, Romênia, Eslovênia e Áustria.
Os sérvio queriam formar a Grande Sérvia
Para isso teriam que expulsar os eslavos da região dos Bálcãs
Os eslavos estavam sob domínio da Austro-Hungria e dos turcos
Os sérvios pediram ajuda da Rússia
Os russos defendiam o PAN-ESLAVISMO e queriam ampliar fronteiras
O PAN-ESLAVISMO defendia os valores culturais eslavos e era contra a cultura ocidental
ASCENSÃO DO JAPÃO E EUA
Japão na Primeira Guerra - canhão japonês
Tornaram-se potências regionais
Ambicionavam expandir território e mercado
A PAZ ARMADA
Trabalhadores em uma fábrica de bombas na Inglaterra
Uma garotinha francesa posa junto a um Obus de 380mm que ainda não havia explodido, logo após o bombardeio Alemão à cidade de Nancy, França, 13 de abril de 1916.
Fabricação de armamentos e munição em larga escala
Havia civis contra e outros a favor da guerra
A GOTA D´ÁGUA
Foto tirada de Francisco Ferdinando e sua esposa embarcando
em seu carro para andar pelas ruas de Sarajevo. (Foto da Associated Press)
Gavrilo Princip (à esquerda) e o Arquiduque Ferdinando (fotos
da Biblioteca Nacional da Áustria)
Reservistas russos (acompanhados de familiares) caminham até
o centro de recrutamento da cidade de São Petersburgo, uma semana depois do
assassinado do arquiduque austríaco. A Rússia entrou na guerra com um grande
exército, porém mal armado e treinado. (Foto da Associated Press).
28/06/1914 - Atentado contra o arquiduque herdeiro do Império Austro-Húngaro Francisco Ferdinando e sua esposa Sophie
Que matou? O ativista sérvio Gravilo Princip (do grupo Jovem Bósnia)
Objetivo? Romper com as províncias eslavas da Áutro-Hungria para formar a Grande Sérvia ou Ioguslávia
Império Áustro-Húngaro responsabilizou a Sérvia pelo atentado e declarou guerra à Sérvia
Em apenas 7 dias as principais potências se engajaram na guerra.
AS FASES DA GUERRA
* A GUERRA DE MOVIMENTO (agosto à novembro de 1914)
Munição de artilharia britânica projetada para destruir
casamatas de concreto sendo descarregada no Front Ocidental. Esses projéteis
explosivos pesavam mais de 600kg (1400 lbs) e, quando atingiam o chão, formavam
uma cratera de 4,5 metros de profundidade e mais de 13 metros de raio
(Fotógrafos oficiais das divisões australianas / Biblioteca Estadual de Nova
Gales do Sul).
Foto
de Sir Hiram Stevens Maxim e a sua famosa criação, a metralhadora automática
refrigerada à água Maxim, em 1884. A Maxim revolucionou a História Militar por
ser a primeira metralhadora moderna (automática). No início da década de 1900,
todos os países europeus e potências regionais como Estados Unidos, Brasil,
Japão e China teriam acesso a modelos da Maxim (Autor desconhecido - Reprodução
/ Wikicommons
Alemanha X Bélgica
Alemanha chega à Paris (França)
Batalha do Marne: França e Inglaterra X Alemanha (perde)
Soldados Alemães na região do rio Marne, em 1914, prontos
para receber a ordem de atacar os franceses (Reprodução/Wikicommons)
Soldados franceses defendem os bancos do Rio Marne, contra o
pesdo e revolto avanço alemão, em Setembro de 1914. A Batalha do Marne foi um
sucesso para os franceses, freando o avanço alemão no setor, a quase 40km de
Paris. (Reprodução/Wikicommons)
Um soldado canadense após uma leve exposição ao gás mostarda.
Gás Mostarda foi produzido pela primeira vez em 1822, na Inglaterra por Despretz. Provoca irritação nos olhos e feridas na pele. Se for inalado, pode matar por asfixia. O gás mostarda é uma substância incolor, líquida, oleosa, muito pouco solúvel em água.
A guerra na Frente Ocidental estacionou
A Frente Ocidental = Alemanha X França / Inglaterra X Bélgica
Frente Oriental: combate à Rússia
Ciclistas militares belgas na cidade de Boulogne, Franca,
1914. A Bélgica declarou sua neutralidade em caso um conflito em massa
ocorresse na Europa. Porém, as estradas e ferrovias belgas forneciam um caminho
direto para o interior da França, caminhos estes vitais para as tropas alemãs.
Assim os alemães violaram o território belga, trazendo a Grã-Bretanha para o
conflito. (Biblioteca Nacional Francesa)
Equipe britânica de Metralhadora Pesada Maxis, com seus
cachorros puxando a peça para linha de frente, em 1914. A busca pela mobilidade
fácil e rápida das pesadas metralhadoras (com seus tripés, suas munições e
tambores de resfriamento) sempre originaram adaptações curiosas. (Biblioteca
Nacional Francesa)
Soldados alemães improvisam um jeito mais fácil de movimentar
as pesadas metralhadoras na linha de frente. Essa metralhadora Maxin 1910 russa
(capturada) foi acoplada à uma sela especial em um cavalo (Coleção de fotos de
Brett Butterworth)
"Montanhas" de cartuchos usados pela Artilharia
Alemã, encontrados pelos aliados depois que os alemães recuaram um pouco suas
linhas. Com certeza toda essa munição usada pelos alemães foi para bombardear
as linhas de frente aliadas e as cidades francesas mais próximas, como Rheims e
Paris. (Biblioteca Nacional da Escócia).
*A GUERRA DE TRINCHEIRAS
A vida nas trincheiras foi muito dura para os combatentes da Primeira Guerra
Mundial, que, além da penúria, da falta de higiene, da chuva, dos piolhos e dos
ratos, conviviam com o cheiro de morte.
Exércitos buscam firmar suas posições
Procuravam vencer o adversário pelo desgaste progressivo das tropas
Inglaterra e França X Alemanha
Cavaram 640 km de trincheiras
Do Mar do Norte até a França e a Suíça
Frente Oriental: Alemanha vence a Rússia
Alemanha perdia para o Japão várias colônias na Ásia
1915- Itália rompe com Alemanha e muda para a Entente
Países do lado da Grã-Bretanha - Itália, Romênia e Grécia
Países do lado da Alemanha: Bulgária e Império Turco-Otomano
1917- Alemanha adota a guerra submarina
Alemanha afunda navio dos EUA (o Lusitânia)
EUA entraram na guerra do lado da Entente
Alemanha afundou um navio brasileiro (Navio Paraná)
Brasil entra na guerra do lado da Entente
1917- Revolução Socialista na Rússia (líder: Lênin)
Rússia assina tratado de paz com Alemanha e sai da guerra
Soldados russos em debandada em Tannenberg, depois que as
forças de infantaria e cavalaria alemães os flanquearam. Na legenda original da
foto "Tropas Russas em Fuga. A foto ilustra os soldados eslavos em uma
corrida louca, gritando: 'A Cavalaria Alemã Atravessou a linha'. Com esse grito
apenas aumentando entre os infantes, a debandada maluca somente aumentou"
(foto do Museu Nacional da Primeira Guerra Mundial - Kansas City - EUA)
Prisioneiros de guerra russos feitos depois da Batalha de
Tannenberg, em 1914
(Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos)
* NOVA GUERRA DE MOVIMENTO
1918- Alemanha lança ofensiva na Frente Ocidental usando aviação e artilharia pesada
Recomeça a guerra de movimento
A Entente reage com aviões e tanques mais eficientes
Entente vence a Alemanha na Segunda Batalha do Marne
Armamento usado por alemães durante a Batalha do Marne: SK
L/40 i.R.L. em uma espécie de carruagem
Entente pretende invadir a Alemanha
A população alemã obriga o imperador Guilherme II a renunciar
1918- Novo governo alemão assina a rendição
Fim da guerra
SALDO DA GUERRA
A Gripe Espanhola foi a responsável pela morte de
aproximadamente 1/3 de todos os militares que perderam suas vidas durante a
guerra
Aproximadamente 6 mil homens morriam todos os dias durante a
guerra
A Primeira Guerra Mundial deu início ao desenvolvimento da
cirurgia plástica, e os primeiros bancos de sangue também foram criados durante
o conflito
Novas armas, aviões, tanques, gases venenosos...ajudaram a aumentar a capacidade de matar nas guerras
Morreram 9 milhões e 200 mil pessoas
200 milhões de pessoas ficaram mutiladas
Dezenas de milhares ficaram órfãos ou se refugiaram
O BRASIL NA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
Em 1916 um submarino alemão estraçalhou o navio brasileiro
"Rio Branco" que operava a serviço inglês e com tripulação
norueguesa.
Mas em 1917 o nosso maior navio da marinha mercante, o
"Paraná", carregado de café, foi bombardeado por submarino da
Alemanha no cabo Barfleur – e três brasileiros morreram.
Na Primeira Guerra, o Brasil embarcou vinte e quatro oficiais
para atuar nos quartéis franceses, treze aviadores para a Força Aérea Real
Britânica, noventa e dois médicos que integraram uma das mais exemplares das
nossas missões. Igualmente relevante foi a atuação da Marinha, com a criação,
pelo ministro Alexandrino Faria de Alencar, da Divisão Naval em Operações de
Guerra.
A tarefa era a de patrulhar os mares, sobretudo o triângulo
na costa noroeste da África, formado pelos seguintes vértices: Dacar,
arquipélago de São Vicente e Gibraltar.
ACORDO DE PAZ
Woodrow Wilson - Presidente dos EUA
1918 - O presidente dos EUA Woodrow Wilson propôs acordo de paz
Esse acordo era conhecido como 14 PONTOS
Defendia a paz sem vencedores
Defendia o direito de cada povo escolher seu destino
Esse acordo não foi aprovado
Foram feitos vários tratados
1919- Tratado de Versalhes
A histórica cena em que Georges Clemenceau, o “Tigre Velho da
França”, motivado por ressentimentos profundos para com a Alemanha, assina o
Tratado de Versalhes. Fotografia cristalizada no Salão dos Espelhos do Palácio
de Versalhes, na França, em 28 de junho de 1919. Créditos: Bettmann/Corbis. id:
be044473.
Punia a Alemanha (o país teria que...)
Devolver Alsácia-Lorena à França
Ceder aos vencedores os direitos das colônias ultramarinas
Entregar á França o direito de explorar as minas de carvão na bacia do Rio Sarre
Indenizar os adversários com 33 bilhões de dólares
Não poderia ter aviação militar
Não poderia ter canhões pesados e submarinos
Entregar parte d seus navios mercantes
Seu exército só poderia ter no máximo 100 mil homens.
Alemanha planeja se vingar, em especial da França
Alemanha considerou esse tratado como uma traição
O JAPÃO
Conquistou várias colônias alemãs na Ásia
Consolidou-se como potência regional
ALIADOS DA ALEMANHA
Foram submetidos a acordos de paz
O mapa da Europa foi redesenhado
Surgem novos Estados
Ex: Tchecoslováquia, Áustria, Hungria e Iugoslávia
A LIGA DAS NAÇÕES
Palácio das Nações, em Genebra
No
dia 18 de abril de 1946, foi dissolvida formalmente a Liga (ou Sociedade) das
Nações. Surgida em consequência dos horrores da Primeira Guerra Mundial, na
prática ela deixara de existir alguns anos antes
28/04/1919 - o presidente dos EUA ( Wodrow Wilson) sugeriu a criação da Liga das Nações
Sede: Genebra - Suíça
Objetivo: arbitrar em conflitos internacionais e garantir a paz mundial
EUA, Alemanha e Rússia não estavam presentes na Liga das Nações
1931- Japão invadiu Manchúria (província chinesa)
A Liga das Nações não impediu a invasão japonesa na Manchúria