quinta-feira, 29 de agosto de 2019

ASTECAS, MAIAS , INCAS E TUPIS










ASTECAS - México



  • O povo asteca foi uma civilização mesoamericana, pré-colombiana, que se desenvolveu principalmente entre os séculos XIV e XVI, no território correspondente ao atual México.
  • Era um povo guerreiro.
  • Fundaram no século XIV a importante cidade de Tenochtitlán (atual Cidade do México), numa região de pântanos, próxima do lago Texcoco.
  • A sociedade asteca era hierarquizada e rigidamente dividida. Era comandada por um imperador, chefe do exército.
  • Desenvolveram muito as técnicas agrícolas e construíram obras de drenagem.
  • O artesanato deste povo era riquíssimo, destacando-se a confecção de tecidos, objetos de ouro e prata e artigos com pinturas.
  • Ficaram conhecidos como um povo guerreiro.
  • A sociedade era hierarquizada e rigorosamente dividida. Era liderada por um imperador, chefe do exército.
  • A nobreza era também formada por sacerdotes e chefes militares.
  • Os camponeses, artesãos e trabalhadores urbanos compunham grande parte da população.
  • Esta camada mais inferior da sociedade era coagida a exercer um trabalho compulsório para o imperador, quando este os convocava para trabalhos em obras públicas como canais de irrigação, estradas, templos, pirâmides, entre outros.
  • Durante o governo do imperador Montezuma II (início do século XVI), o império asteca chegou a ser formado por quase 500 cidades e estas pagavam altos impostos para o imperador.
  • O império asteca começou a ser arrasado em 1519 a partir das invasões espanholas.
  • Os espanhóis dominaram os astecas e se apropriaram de grande parte dos objetos de ouro desta civilização.
  • Não satisfeitos, ainda escravizaram os astecas, forçando-os a trabalharem nas minas de ouro e prata da região.



* Arte e arquitetura: pirâmide da civilização asteca


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  • Os astecas desenvolveram muito as técnicas agrícolas, construindo obras de drenagem e as chinampas (ilhas de cultivo), onde plantavam e colhiam milho, pimenta, tomate, cacau etc.
  • As sementes de cacau, por exemplo, eram usadas como moedas por este povo.
  • O artesanato a era riquíssimo, destacando-se a confecção de tecidos, objetos de ouro e prata e artigos com pinturas.
  • A religião era politeísta, pois cultuavam diversos deuses da natureza (deus Sol, Lua, Trovão, Chuva) e uma deusa representada por uma Serpente Emplumada.
  • A escrita era representada por desenhos e símbolos.
  • O calendário maia foi utilizado com modificações pelos astecas.
  • Desenvolveram diversos conceitos matemáticos e de astronomia.
  • Na arquitetura, construíram enormes pirâmides utilizadas para cultos religiosos e sacrifícios humanos. Estes eram realizados em datas específicas em homenagem aos deuses. Acreditavam que com os sacrifícios, poderiam deixar os deuses mais calmos e felizes.

A religião

Eram politeístas (acreditavam em vários deuses) e acreditavam que se o sangue humano não fosse oferecido ao Sol, a engrenagem do mundo deixaria de funcionar.

Sacrifícios feitos:


Ilustração de como seria o Templo Maior. Logo à sua frente, o Templo de Quetzalcóatl, em forma circular.

  • Dedicado a Huitzilopochtli ou Tezcatlipoca: o sacrificado era colocado em uma pedra por quatro sacerdotes, e um quinto sacerdote extraía, com uma faca, o coração do guerreiro vivo para alimentar seu deus;
  • Dedicado a Tlaloc: anualmente eram sacrificados crianças no cume da montanha. Acreditava-se que quanto mais as crianças chorassem, mais chuva o deus proveria.
  • No seu panteão havia centenas de deuses.
  • Os principais eram vinculados ao ciclo solar e à atividade agrícola. Observações astronômicas estudo dos calendários fazia parte do conhecimento dos sacerdotes.
  • O deus mais venerado era Quetzalcóatl, a serpente emplumada.
  • Os sacerdotes eram um poderoso grupo social, encarregado de orientar a educação dos nobres, fazer previsões e dirigir as cerimônias rituais.
  • A religiosidade asteca incluía a prática de sacrifícios.
  • Segundo o divulgado pelos conquistadores o derramamento de sangue e a oferenda do coração de animais e de seres humanos eram ritos imprescindíveis para satisfazer os deuses, contudo se considerarmos a relação da religião com a medicina encontraremos um sem número de ritos.
  • Há referências a um deus sem face, invisível e impalpável, desprovido de história mítica para quem o rei de Texoco, Nezaucoyoatl mandou fazer um templo sem ídolos, apenas uma torre. Esse rei o definia como "aquele, graças a quem nós vivemos".

A medicina

  • As contribuições da antropologia médica situam o conhecimento mítico religioso como formas de racionalidade médica se constitui como um sistema lógico e teoricamente estruturado, que tenha como condição necessária e suficiente para ser considerado como tal, a presença dos seguintes elementos:
    1. Uma morfologia (concepção anatômica);
    2. Uma dinâmica vital ("fisiologia") ;
    3. Um sistema de diagnósticos;
    4. Um sistema de intervenções terapêuticas;
    5. Uma doutrina médica (cosmologia).




MAIAS - SUL DO MÉXICO
FLORESTAS TROPICAIS DA GUATEMALA, HONDURAS E PENÍNSULA DE YUCATÁN




  • O povo Maia habitou a região das florestas tropicais dos atuais territórios de Honduras, Guatemala e região sul do México (Península de Yucatán) entre os séculos IV a.C e IX a.C.
  • A base da sociedade era formada pelos camponeses, trabalhadores urbanos e artesãos. Estes faziam parte da classe menos favorecida e, assim como em outras civilizações, precisavam pagar altos impostos.
  • A nobreza, por sua vez, habitava a zona urbana em conjunto com os sacerdotes, chefes militares e administradores do império.
  • Sendo assim, as cidades compunham um núcleo religioso e político sob o governo de um estado teocrático. Isso significa que o imperador era considerado um representante dos deuses na Terra. Deuses porque os mais eram politeístas e acreditavam em entidades ligadas à natureza.


  • A base de sua economia era a agricultura, com o plantio de feijão, milho e tubérculos, entre outros produtos. A atividade era impulsionada pelo desenvolvimento das técnicas de irrigação. Além disso, eram bons comerciantes e trocavam produtos com povos vizinhos e o interior do império.
  • Outro setor que merece destaque é o artesanato, representado pelo uso de tintas e fiação de roupas e tecidos.
  • Tais práticas contavam com o auxílio da matemática. Os maias foram os criadores das casas decimais e valor zero. Ademais, são donos de um calendário complexo que dividia o ano em 206 dias determinado pelos movimentos dos astros

  • Os registros de datas, acontecimentos, colheitas, guerras e coleta de impostos foram possíveis graças à escrita. Os maias, assim como os egípcios, adotaram o sistema hieroglífico, baseado em desenhos e símbolos. A habilidade dos mais, também, estava presente em suas construções.
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  • A arquitetura demonstrava avanço considerável por meio de pirâmides, templos e palácios erguidos por esse povo. Porém, um detalhe falho contribuiu para o fim da civilização maia. Por nunca terem formado um império unificado, a região era vulnerável ao domínio de outros povos o que, de fato, aconteceu.
  • Nos séculos IX e X, a região foi invadida pelos toltecas, também habitantes da Mesoamérica, que dominaram os maias.





INCAS - PERU
Cordilheira dos Andes - ocupa parte da Colômbia até o Norte do Chile e da Argentina






  • A civilização inca habitou a região da Cordilheira dos Andes em território correspondente ao Peru, Bolívia, Chile e Equador. A cidade sagrada de Cusco, capital do Império, foi fundada no século XIII. Seu idioma era o quéchua, falado pelo território em vários dialetos. Foi o maior império entre os três, chegando a 12 milhões de súditos.
  • Suas conquistas territoriais começaram pela cordilheira dos Andes e ao longo da costa do Pacífico, no início do século XV. Cem anos depois, a civilização atingiu seu auge.
  • A composição da sociedade seguia os moldes das outras civilizações, ou seja, hierarquizada em três camadas:
  • base formada pelos artesãos e camponeses, as classes mais baixas
  • classe média composta pelos funcionários públicos e trabalhadores especializados
  • topo formado pelo imperador e nobreza (governantes, chefes militares, juízes e sacerdotes)
  • O imperador era conhecido por Sapa Inca e considerado um deus na Terra. Recebia pesados impostos dos mais pobres sob a forma de mercadorias ou trabalhos em obras públicas. Sua economia era baseada na agricultura de terraços, degraus formados nas costas das montanhas. Neles, plantavam feijão, batata e milho, o alimento sagrado.
  • Criavam animais como a lhama, vicunhas e alpacas. Domesticados, serviam como meio de transporte, além de fontes de carne, leite e lã. No artesanato, ficaram conhecidos pelos objetos feitos em ouro e prata, além de jóias e tecidos de qualidade. Porém, o maior destaque dessa civilização, talvez, esteja na arquitetura.
  • Um grande exemplo está na cidade de Machu Picchu, descoberta em 1911. Sua estrutura conseguiu traduzir como era a formação urbana dos incas era eficiente. Ademais, a civilização ergueu grandes construções, como casas, palácios e templos, tendo como base blocos de pedras encaixadas.

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Cidade de Machu Picchu
  • Construíram, ainda, um complexo de estradas ligando todo o império. O sistema tinha duas vias principais no sentido norte-sul: uma, com cerca de 3 600 km, corria ao longo da costa do Pacífico e a outra, com quase a mesma extensão, seguia pelos Andes bem como canais de irrigação para desviar o curso dos rios para as aldeias.
  • Desenvolveram, ainda, o quipo, sistema de contagem praticado em um instrumento feito com cordões coloridos. Cada um representava uma contagem. Com o quipo, os incanas somavam e registravam impostos, habitantes e colheitas. A única questão é que, mesmo diante de tantas contribuições, o sistema de escrita inca não foi desenvolvido.
  • Na religião dos incas, cultuavam o Deus Inti (Deus Sol), além de animais sagrados, como o jaguar e condor. Acreditavam, ainda, no Viracocha, o criador de tudo. Infelizmente, os incas foram dominados pelos espanhóis em 1532, poucos anos depois que a dominação dos astecas.





TUPIS

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