As células sintéticas podem criar outra revolução industrial em 10 ou 20 anos, produzindo energia, alimentos baratos e novos meios de filtrar água. Mas cientistas temem seu uso como armas biológicas.
Pesquisadores americanos anunciaram nesta quinta uma revolução na história da Ciência. Eles criaram uma célula artificial e, imediatamente, deram origem também a uma preocupação no meio científico.
Depois de 15 anos de trabalho, os cientistas conseguiram algo extraordinário no laboratório: células começaram a se reproduzir. Seres humanos programaram a informação genética que passou a controlar a vida e a reprodução dessas células.
Primeiro, os cientistas produziram em laboratório uma cópia sintética do genoma de uma bactéria, o conjunto de todo o material genético localizado no núcleo das células. Em seguida, acrescentaram sequências de DNA com uma marca para diferenciar o material produzido em laboratório daquele encontrado na natureza. Depois inseriram o novo genoma dentro de uma outra bactéria. O genoma sintético passou a funcionar normalmente.
Nesta quinta, Craig Venter, um dos inovadores da biotecnologia nos Estados Unidos, disse que as células sintéticas poderão revolucionar o dia a dia do ser humano. Segundo ele, vacinas, como a da gripe, poderão ser feitas em horas. Hoje , eleas demoram meses para ser produzidas.
A célula pode ser desenhada no computador para desempenhar uma função que não existe na natureza, por exemplo, capturar dióxido de carbono na atmosfera e transformar o que é poluição em combustível e a célula vai se reproduzir sozinha.
Venter diz que células sintéticas podem iniciar uma nova revolução industrial dentro de dez ou 20 anos, produzindo alimentos baratos, novas formas de filtrar água e de produzir energia.
Mas os cientistas alertaram também, que células artificiais poderiam ser usadas como armas biológicas. Por isso, pediram controle rígido do material genético usado para criar um genoma.
Veja a reportagem no site http://www.politicaexterna.com/archives/10873#axzz0oZhmiCqo
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