domingo, 26 de agosto de 2012

A MAÇONARIA









O Que é Maçonaria?

A Maçonaria é em termos gerais uma associação de pessoas que preservam entre si princípios de fraternidade. Além de ocultar os seus conhecimentos na interpretação dos símbolos e emblemas. Os Maçons reúnem-se em Lojas e cada Loja maçônica possui um Líder, que é eleito entre os membros desta Loja, sendo este tratado por Venerável Mestre.
A maçonaria, como a conhecemos hoje, segundo o Dicionário da Maçonaria, de Joaquim Gervásio de Figueiredo, no verbete Franco-maçonaria, foi fundada em 24 de junho de 1717, em Londres. O termo maçom, segundo o mesmo Dicionário, provém do inglês Mason e do francês Maçon, que quer dizer pedreiro, e do alemão Metz, cortador de pedra. A origem da maçonaria está ligada às lendas de Ísis e Osíris, Egito; ao culto a Mitra, vindo até a Ordem dos Templários e a Fraternidade Rosa Cruz. Em 1723, O Rev. Anglicano James Anderson publicou as Constituições da Maçonaria, sendo até hoje documentos universalmente aceitos como base de todas as lojas maçônicas.A Maçonaria, Ordem Universal, é constituída por homens de todas as raças e nacionalidades, acolhidos por iniciação e congregados em Lojas, nas quais, auxiliados por símbolos e alegorias, estudam e trabalham para o aperfeiçoamento da Sociedade Humana. É fundada no Amor Fraternal e na esperança de que, com amor a Deus, à pátria, à família e ao próximo, com tolerância e sabedoria, com a constante e livre investigação da Verdade, com a evolução do conhecimento humano pela filosofia, ciências e artes, sob a tríade da Liberdade, Igualdade e Fraternidade e dentro dos Princípios da Moral, da Razão e da Justiça, o mundo alcance a felicidade geral e a paz universal. Desse enunciado deduz-se que: A Maçonaria proclama, desde a sua origem, a existência de um Princípio Criador, ao qual, em respeito a todas as religiões, denomina Grande Arquiteto do Universo; não impõe limites à investigação da verdade e, para garantir essa liberdade, exige de todos a maior tolerância; é acessível aos homens de todas as raças, classes e crenças, quer religiosas quer políticas, excetuando as que privem o homem da liberdade de consciência, da manifestação do pensamento, restrinjam os direitos e a dignidade da pessoa humana e exijam submissão incondicional; além de combater a ignorância em todas as suas modalidades, constitui-se numa escola, impondo-se o seguinte programa: obedecer às leis democráticas do País; viver segundo os ditames da honra; praticar justiça; amar o próximo; trabalhar pelo progresso do homem.
A Maçonaria proíbe discussão político partidária e religioso-sectária em seus Templos; adota o Livro da Lei, o Esquadro e o Compasso, considerados como suas Três Luzes Emblemáticas, que deverão estar sobre o Altar dos Juramentos, proclama, também, os seguintes princípios: I - amar a Deus, a Pátria, a Família e a Humanidade; II - praticar a beneficência, de modo discreto, sem humilhar; III - praticar a solidariedade maçônica, nas causas justas, fortalecendo os laços de fraternidade; IV - defender os direitos e as garantias individuais; V - considerar o trabalho lícito e digno como dever do homem; VI - exigir de seus membros boa reputação moral, cívica, social e familiar, pugnando pelo aperfeiçoamento dos costumes; VII - exigir tolerância para com toda forma de manifestação de consciência, de religião ou de filosofia, cujos objetivos sejam os de conquistar a verdade, a moral, a paz e o bem social; VIII - lutar pelo princípio da equidade, dando a cada um o que for justo, de acordo com sua capacidade, obras e méritos; IX - combater o fanatismo, as paixões, o obscurantismo e os vícios. Os ensinamentos maçônicos orientam seus membros a se dedicar à felicidade de seus semelhantes, não só porque a razão e a moral lhes impõem tal obrigação, mas também porque esse sentimento de solidariedade os faz irmãos. O salmo dos maçons é o 133 e na abertura dos seus trabalhos é feito a leitura da Bíblia " a qual permanece aberta durante a reunião.




MAÇONS ILUSTRES


Voltaire

Marquês de Pombal

Immanuel Kant



D. Pedro I

D. Pedro II

Marechal Deodoro da Fonseca

Duque de Caxias

José Bonifácio


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