Faleceu no
sábado, 29, Ciro Flamarion Cardoso, 70 anos, um dos mais categorizados
historiadores brasileiros. Ele nasceu em Goiânia, em 1942, e fez sua carreira
acadêmica no Rio de Janeiro (graduação em história), na França (doutorado em
História, na Université de Paris X, Nanterre) e nos Estados Unidos
(pós-doutorado, na New York University). Ele era professor da Universidade
Federal Fluminense.
Ciro era um historiador
competente, pesquisador nato no campo da história antiga e medieval,
especializado em egiptologia. Mas também era aquele historiador do tipo
pensador, ou seja, contribuía com seus livros, como “Os Métodos da História”
(em parceria com Hector Perez Brignole), para o estudante e o historiador
pensarem sobre o seu trabalho. Noutras palavras, ele ensinava a pesquisar, mas
também a pensar.
Ele é autor de “Trabalho Compulsório na Antiguidade” e “Sete
Olhares sobre a Antiguidade”.
Na década de 1980,
polemizou com outros historiadores – como Jacob Gorender, um historiador não acadêmico
– sobre o “modo de produção escravista colonial”. Não fugia aos debates.
Leia AQUI entrevista concedida por Ciro Flamarion a Revista História Agora.
Algumas de suas Obras :
Nenhum comentário:
Postar um comentário