domingo, 20 de outubro de 2013

Democracia: da Grécia Antiga às manifestações atuais.



Quando falamos em origem da democracia imediatamente lembramos da Grécia clássica, ressaltando-se Atenas como o berço da democracia. Não havia representantes, tampouco eleições. Em suma, existia uma assembleia e todos os cidadãos podiam participar, muito embora cidadãos, em Atenas, representavam, apenas, aproximadamente dez por centos dos habitantes, onde escravos e mulheres não participavam da vida política.

Nas assembleias, os principais assuntos eram debatidos e decididos pela coletividade presente. Essa modalidade foi denominada de democracia direta.

Contudo, atualmente, por óbvio, tal modelo não é o mais adequado, pois a quantidade de cidadãos é radicalmente maior, a extensão territorial de nosso país é gigantesca e o tempo que isso levaria a tornaria ainda mais inconveniente.




O caminho percorrido pelo conceito de democracia não foi linear. A democracia representativa, a qual conhecemos hoje, onde o povo escolhe seus representantes por meio do voto, não foi basicamente uma resposta às impossibilidades advindas da democracia direta, mesmo com o alargamento do conceito de cidadão.

Contudo, há tempos o modelo de democracia representativa vem se demonstrando obsoleto e injusto. Os representantes não conseguem, por inúmeros motivos (entres eles, o pior de todos, o egoísta), atender aos anseios da sociedade. Há uma evidente necessidade de maior conectividade entre sociedade e governo.

É justamente em busca desta maior interatividade que o povo sai às ruas para manifestar-se por aquilo que lhe é de direito, por aquilo que os próprios representantes fizeram questão de deixar registrado no parágrafo único, do art. 1º, da Constituição Federal: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.”


Texto: Café com política




Vídeo: Guia do Estudante


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