Quando falamos em origem
da democracia imediatamente lembramos da Grécia clássica, ressaltando-se Atenas
como o berço da democracia. Não havia representantes, tampouco eleições. Em
suma, existia uma assembleia e todos os cidadãos podiam participar, muito embora
cidadãos, em Atenas, representavam, apenas, aproximadamente dez por centos dos
habitantes, onde escravos e mulheres não participavam da vida política.
Nas assembleias, os
principais assuntos eram debatidos e decididos pela coletividade presente. Essa
modalidade foi denominada de democracia direta.
Contudo, atualmente, por
óbvio, tal modelo não é o mais adequado, pois a quantidade de cidadãos é
radicalmente maior, a extensão territorial de nosso país é gigantesca e o tempo
que isso levaria a tornaria ainda mais inconveniente.
O caminho percorrido pelo
conceito de democracia não foi linear. A democracia representativa, a qual
conhecemos hoje, onde o povo escolhe seus representantes por meio do voto, não
foi basicamente uma resposta às impossibilidades advindas da democracia direta,
mesmo com o alargamento do conceito de cidadão.
Contudo, há tempos o
modelo de democracia representativa vem se demonstrando obsoleto e injusto. Os
representantes não conseguem, por inúmeros motivos (entres eles, o pior de
todos, o egoísta), atender aos anseios da sociedade. Há uma evidente
necessidade de maior conectividade entre sociedade e governo.
É justamente em busca
desta maior interatividade que o povo sai às ruas para manifestar-se por aquilo
que lhe é de direito, por aquilo que os próprios representantes fizeram questão
de deixar registrado no parágrafo único, do art. 1º, da Constituição Federal:
“Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou
diretamente, nos termos desta Constituição.”
Texto: Café com política
Vídeo: Guia do Estudante
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