O final da Segunda
Guerra Mundial foi anunciado em 15 de agosto de 1945. Na comemoração, um
soldado beijou uma enfermeira que não conhecia no meio da Times Square. A foto,
de Alfred Eisenstaedt, flagrou esse momento e foi publicada na revista Life e
depois rodou o mundo.
A aula sobre feudalismo está chata? Depois desse
"causo", garanto que não ficará mais!
"A origem do beijo na boca está na Idade Média, mas esse
ato não representava romantismo ou atração. Os senhores feudais costumavam
beijar os lábios dos vassalos para selar contrato de trabalho."
Na alta Idade Média, período do apogeu feudal, as relações de
lealdade e servidão prevaleciam, em uma sociedade caracterizada pelo ruralismo.
Existiam os Suseranos, senhores com mais posses que doavam lotes de terras aos
seus Vassalos, os quais deviam obediência e lealdade aos primeiros.
Como naquela época assinatura era uma coisa rara, até porque
os senhores feudais mal sabiam escrever, os contratos eram selados através de
um beijo na boca, igual aos selinhos (daí o nome) de hoje. Outros rituais
também acompanhavam o processo, como o juramento de fidelidade diante da
Bíblia.
Depois de tanto selarem esses acordos, os senhores feudais
chegavam aos seus castelos e aprimoravam a técnica com as esposas, ou talvez
não, pois com as mulheres legítimas só era permitido a procriação, não podendo
haver nenhum tipo de prazer. Mas havia as criadas, as meretrizes, etc. Foi aí
que surgiu o beijo de língua, dentro dos limites do feudo! E se espalhou pelo
mundo!
Por isso, meninas e meninos, quando forem beijar aquela
pessoa especial, lembrem-se que foi graças aos senhores feudais que esse
momento mais íntimo é possível.
Ainda bem que os tempos mudaram! E se vivêssemos naquela
época, apesar da rotina árdua, o melhor seria ser servo, mesmo tendo que
entregar metade da produção ao senhor feudal, trabalhar gratuitamente três dias
da semana nas terras dele, pagar para usar o moinho...
Foto de Régis Bossu. O
líder soviético Leonid Brezhnev cumprimenta o presidente da Alemanha Oriental
Erich Honecker. Berlim Oriental, 1979.
Interessante que na Escócia, em tempos imemoriais, o padre
beijava os lábios da noiva no encerramento do casório. O beijo, asseguravam as
autoridades eclesiásticas, não era libidinoso, mas uma benção divida, com o
propósito de assegurar a felicidade conjugal era Deus que beijava pelos lábios
do sacerdote.
Depois da cerimônia, na festa do casamento, a noiva
alegremente beijava na boca todos os homens presentes, mas em troca de
dinheiro, que iria ajudar o novo casal iniciar a vida em comum. Aliás, nas
festas juninas contemporâneas existe costume parecido, os rapazes beijam a moça
em troca de dinheiro que ajuda na arrecadação da festa.
BEIJOS A TODOS!!
Boa tarde Isabel! Muito legal seu blog, com vários assuntos interessantes e materiais que podem ser utilizados em sala de aula.
ResponderExcluirEsse texto eu conheço, só não vi a fonte...
Um Abraço!
Oi
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