Você sabia que o
ano-novo se consolidou na maioria dos países há 500 anos? Desde os calendários
babilônicos (2.800 a.C.) até o calendário gregoriano, o réveillon mudou muitas
vezes de data.
A primeira comemoração,
chamada de "Festival de ano-novo" ocorreu na Mesopotâmia por volta de
2.000 a. C. Na Babilônia, a festa começava na ocasião da lua nova indicando o
equinócio da primavera, ou seja, um dos momentos em que o Sol se aproxima da
linha do Equador onde os dias e noites tem a mesma duração.
No calendário atual, isto
ocorre em meados de março (mais precisamente em 19 de março, data que os
espiritualistas comemoram o ano-novo esotérico).
Os assírios, persas,fenícios e egípcios comemoravam o ano-novo no mês de setembro (dia 23). Já os
gregos, celebravam o início de um novo ciclo entre os dias 21 ou 22 do mês de
dezembro.
Os romanos foram os
primeiros a estabelecerem um dia no calendário para a comemoração desta grande
festa (753 a.C. - 476 d.C.) O ano começava em 1º de março, mas foi trocado em
153 a. C. para 1º de janeiro e mantido no calendário juliano, adotado em 46 a.
C. Em 1582 a Igreja consolidou a comemoração, quando adotou o calendário
gregoriano.
Alguns povos e países
comemoram em datas diferentes. Ainda hoje, na China, a festa da passagem do ano
começa em fins de janeiro ou princípio de fevereiro. Durante os festejos, os
chineses realizam desfiles e shows pirotécnicos. No Japão, o ano-novo é
comemorado do dia 1º de janeiro ao dia 3 de janeiro.
A comunidade judaica
tem um calendário próprio e sua festa de ano-novo ou Rosh Hashaná, - "A
festa das trombetas" -, dura dois dias do mês Tishrê, que ocorre em meados
de setembro ao início de outubro do calendário gregoriano. Para os islâmicos, o
ano-novo é celebrado em meados de maio, marcando um novo início. A contagem
corresponde ao aniversário da Hégira (em árabe, emigração), cujo Ano Zero
corresponde ao nosso ano de 622, pois nesta ocasião, o profeta Maomé, deixou a
cidade de Meca estabelecendo-se em Medina.
A passagem de Ano Novo é o fim de um ciclo, início de outro. É
um momento sempre cheio de promessas. E os rituais alimentam os nossos sonhos e
dão vida às nossas celebrações. Na passagem de Ano Novo, não podemos deixar de
aproveitar a oportunidade para enchermos o coração de esperança e começar tudo
de novo. E para que a festa corra muito bem, há algumas tradições e rituais que
não podemos esquecer...
Fogos e barulho. No
mundo inteiro o Ano Novo começa entre fogos de artifício, buzinadas, apitos e
gritos de alegria. A tradição é muito antiga e, dizem, serve para espantar os
maus espíritos. As pessoas reúnem-se para celebrar a festa com muitos abraços.
Roupa nova e branca. Vestir
uma peça de roupa que nunca tenha sido usada combina com o espírito de
renovação do Ano Novo. O costume é universal e aparece em várias versões, como
trocar os lençóis da cama e usar uma roupa de baixo nova. O mais tradicional dos
hábitos no Reveillón é relativamente recente, foi trazido para o Brasil pelos
escravos africanos. Usar branco na passagem do ano representa luz, pureza,
bondade e paz.
As comemorações de Ano
Novo variam de cultura a cultura, mas universalmente a entrada do ano é festejada
mesmo em diferentes datas.
O nosso calendário é
originário dos romanos com a contagem dos dias, meses e anos. Desde o começo do
século XVI, o Ano Novo era festejado em 25 de Março, data que marcava a chegada
da primavera.
As festas duravam uma
semana e terminavam no dia 1º de Abril. O Papa Gregório XIII instituiu o 1º de
Janeiro como o primeiro dia do ano, mas alguns franceses resistiram à mudança e
quiseram manter a tradição. Só que as pessoas passaram a pregar partidas e
ridicularizar os conservadores, enviando presentes estranhos e convites para
festas que não existiam. Assim, nasceu o Dia da Mentira, que é a falsa
comemoração do Ano Novo.
Fonte: http://www.miniweb.com.br
Veja agora um vídeo sobre algumas superstições de final de ano.
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