O Natal está aí, essa festa grandiosa para a humanidade que a própria humanidade transformou num mero evento consumista: a festa da fraternidade e do amor, reduzida a uma época para se gastar mais, para se comprar mais.
Mas ainda é tempo de
mudar. Ainda há tempo. Será que vamos nos esquecer, novamente, que o Natal não
é Papai Noel, não é presentes e guloseimas, cores e brilhos, simplesmente?
Alguém lembrará do menino que está para nascer e que representa o renascimento
da vida para cada um de nós, a esperança de renovação para cada cristão desse
mundo de Deus?
O Natal é a
oportunidade de reafirmarmos nossa fé em uma força superior que rege o
universo, que rege o futuro, não importa o nome que lhe demos. Porque como já
dissemos outras vezes, o que será de nós, seres humanos, irmãos gêmeos da
natureza, se não tivermos fé e esperança num amanhã que está nas mãos daquele
menino que está para nascer?
O que adiantará alguns
de nós montarmos nossas árvores de Natal, com luzes e enfeites, podermos
comprar presentes para os filhos, pais, irmãos, amigos, se não soubermos o
significado do Natal? Precisamos começar a ensinar nossos filhos, que desde
muito pequenos esperam ansiosamente o final de ano para que Papai Noel lhes
traga brinquedos e doces de presente, que o Natal não é só isso.
Que Natal é muito,
muito mais do que isso. Que o Natal existe porque um menino nasceu, há muito
tempo atrás, para ensinar-nos que sempre é possível começar de novo, que nunca
é tarde para recomeçar, que nunca estaremos sozinhos, apesar de tudo.
Que podemos exercitar
sentimentos e emoções simples, próprios de nós, homens, filhos de Deus, como a
solidariedade e a fraternidade, a amizade e a compaixão. Que esses sentimentos
levam a sentimentos maiores. Não podemos deixar de lembrar, sempre, este
significado maior.
Em alguns lares, às
vezes por falta de tudo, às vezes por falta do espírito de Natal, nem a árvore
enfeitada com frutos coloridos e maduros, representação de fartura, se faz
presente. Principalmente se não há crianças. E uma casa sem Natal é muito
triste. E um adulto que não tem mais a capacidade de sonhar, de sorrir e de ter
esperança é mais triste ainda. É como se não deixássemos nascer o menino, o
filho de Deus, que representa a nossa alma, a magia e o encantamento de viver.
Natal é a comemoração
da vida, que um menino chamado Cristo traz todo ano, tentando nascer em nossos
corações. É a comemoração do aniversário desse menino, que há mais de dois mil
anos veio para iluminar nosso caminho. Essa é a grande festa: ela precisa começar
dentro do coração de cada um. Feliz Natal para todos.
Fonte: http://www.diariodoscampos.com.br
Luiz Carlos Amorim é
escritor, coordenador do Grupo Literário A ILHA em SC. Foi eleito a
Personalidade Literária de 2011 pela Academia Catarinense de Letras e Artes e
ocupa a cadeira 19 da Academia Sul Brasileira de Letras.
E agora vamos ver uma história de Natal bem interessante. Faz parte do filme Pequenas Histórias.
“É dentro de você que o ano novo cochila e espera desde sempre.” Paz, Luz e Sucesso em 2013.
ResponderExcluirUm grande abraço e Feliz Ano Novo!