Eduardo Gomes, ainda jovem |
Segundo alguns
historiadores, o nome do docinho pode estar associado ao brigadeiro (patente
militar) Eduardo Gomes, que se candidatou à presidência pela UDN contra Eurico
Gaspar Dutra, em 1946.
O candidato conquistou um grupo de fãs do Pacaembu,
bairro de São Paulo, que organizaram festas para promover sua candidatura. A
guloseima feita de leite, ovos, manteiga, açúcar e chocolate tanto agradou que,
numa das festas de campanha, foi feito o doce para arrecadar fundos.
Em 1945, logo após o fim
da Segunda Guerra Mundial, o Brasil estava em época de campanha para eleição de
um novo presidente. O candidato Eduardo Gomes, cuja patente militar era
Brigadeiro, tinha enorme sucesso entre as mulheres, o que aliás era comprovado pelo
seu slogan da campanha que era “Vote no brigadeiro que é bonito e solteiro”.
Versão similar diz que
mulheres do Rio de Janeiro, engajadas na candidatura de Eduardo Gomes, faziam
“negrinhos” que vendiam para ajudar o fundo de campanha. Uma outra ainda diz
que Heloísa Nabuco, de tradicional família carioca que apoiava o brigadeiro, criou
um tipo de doce, ligeiramente diferente da versão atual, e o denominou com a
patente do candidato preferido.
Como as festas dos
correligionários e cabos eleitorais eram muito disputadas pela população, estes
logo começaram a chamar os amigos para irem comer o “docinho do Brigadeiro”.
Com o tempo o nome de “brigadeiro” teria sido dado ao doce (mais tarde feito
com leite condensado). De qualquer forma, apesar do apoio recebido, Eduardo
Gomes perdeu a eleição para Eurico Gaspar Dutra. Vindo dos Pampas
Durante a década de 50 o
nome foi abreviado e o doce espalhou-se por todo o país, sempre com uma excelente
recepção.
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grande brigadeiro eduardo gomes da força aérea brasileira!
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