É importante comemorar a Independência do Brasil?
Claro que sim.
Mas será que todos nós brasileiros sabemos o real significado
desta data? Seu valor histórico e social, dentro de um País de tamanha importância como o nosso?
Embora a Independência do Brasil tenha sido proclamada em 7
de setembro de 1822, somente em agosto de 1825, com a ajuda da Grã-Bretanha intermediando, Portugal reconheceu, de fato, a independência do Brasil. Evidente que rolou grana pra isso. Mas...
Mas atualmente, essa data não tem sido nada mais que apenas
mais um feriado onde os trabalhadores podem descansar um pouco de sua rotina diária de trabalho duro.
Então, o que nós brasileiros, temos a comemorar no dia 7 de setembro?
Desde
1822, onde em dezembro D. Pedro I foi coroado imperador do Brasil, vários regimes se sucederam, até chegar ao Presidencialismo, em que a população pode escolher por meio do voto direto, o seu governante.
No meio disso tudo o País passou por:
- guerras mundiais
- guerras internas
- passou por um duro golpe militar
- muitas pessoas inocentes morreram pela Pátria Brasil!
Mas imagina se naquela época, em 1822, D. Pedro I tivesse perdido as esperanças e tivesse voltado a Portugal como queriam, e o Brasil tivesse
retornado à condição de colônia de Portugal?
A situação seria muito pior do que a que se encontra hoje!
Então, muitos podem olhar hoje para a situação
de nosso País e pensar que não se tenha nada a comemorar.
Mas na contramão deste pensamento, a transformação não deve ser somente dos dirigentes, a transformação tem que acontecer em toda população, precisa se difundir entre todos
de nosso território nacional a consciência de que o bem público é de todos!
Tudo que é público é de todos os brasileiros, e todos têm a obrigação de zelar pelo
bem público!
A prática de corrupção, tão atacada e perseguida atualmente está encrustada:
- dentro da mente da maioria dos dirigentes,
- de seus funcionários,
- nas empresas que aceitam participar de esquemas de propinas e desvios de verbas
- e tantas outras ações que dilapidam o bem público e prejudica a toda a população brasileira,
- e também está presente na própria população que vende seu voto, que busca favores aos dirigentes públicos!
- O cuidado ao patrimônio público, ao bem público, ao dinheiro público é obrigação de toda a população brasileira!
- No momento em que toda a população tiver essa consciência clara e fixa, o país iniciará uma nova fase!
Pela evolução política, hoje a população tem nas mãos
o poder de escolher os dirigentes e cobrar compromisso, dedicação e honestidade!
E tem o poder de influenciar nas decisões a serem tomadas por esses mesmos dirigentes!
Eles estão lá para
cuidar do que é de todos os brasileiros, cuidar dos interesses da coletividade, não a serviço de interesses pessoais!
Brasileiros, aprendamos a votar, aprendamos a cobrar daqueles que estarão no
poder por meio do voto!
Não durmamos em berço esplêndido!
Charge: revistacidade.com.br |
O HINO DA INDEPENDÊNCIA
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LETRA
letra: EVARISTO DA VEIGA
Música de D. Pedro I
D. Pedro I compondo a música do Hino da Independência |
Já podeis, da pátria filhos
Ver contente a mãe gentil
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil
Ver contente a mãe gentil
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil
Brava gente brasileira!
Longe vá, temor servil
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Longe vá, temor servil
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Os grilhões que nos forjavam
Da perfídia astuto ardil
Houve mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil
Da perfídia astuto ardil
Houve mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil
Brava gente brasileira!
Longe vá, temor servil
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Longe vá, temor servil
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Não temais ímpias falanges
Que apresentam face hostil
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil
Que apresentam face hostil
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil
Brava gente brasileira!
Longe vá, temor servil
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Longe vá, temor servil
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Parabéns, ó brasileiro
Já com garbo varonil
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil
Já com garbo varonil
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil
Brava gente brasileira!
Longe vá, temor servil
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Longe vá, temor servil
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
O HINO NACIONAL
PARTITURA DO HINO NACIONAL BRASILEIRO PARA PIANO |
Muitos cantam o Hino Nacional e não entendem o que ele significa.
Agora vamos aprender o significado do hino.
Parte I
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas (calmas, tranquilas, serenas)
De um povo heroico o brado (grito, clamor) retumbante (que ressoa, ecoante)
E o sol da liberdade (independência), em raios fúlgidos (brilhantes, luminosos),
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
De um povo heroico o brado (grito, clamor) retumbante (que ressoa, ecoante)
E o sol da liberdade (independência), em raios fúlgidos (brilhantes, luminosos),
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor (direito) dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte (com nossa firmeza),
Em teu seio (interior, âmago), ó liberdade,
Desafia o nosso peito (coração) a própria morte!
Conseguimos conquistar com braço forte (com nossa firmeza),
Em teu seio (interior, âmago), ó liberdade,
Desafia o nosso peito (coração) a própria morte!
Ó Pátria amada,Idolatrada (adorada, venerada, amada),
Salve! Salve!
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido (brilhante, resplandecente)
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso (belo) céu, risonho (repleto de promessas) e límpido (claro),
A imagem do Cruzeiro (constelação Cruzeiro do Sul) resplandece (brilha).
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso (belo) céu, risonho (repleto de promessas) e límpido (claro),
A imagem do Cruzeiro (constelação Cruzeiro do Sul) resplandece (brilha).
Gigante pela própria natureza (desde que nasceste),
És belo, és forte, impávido (destemido) colosso (gigante)
E o teu futuro espelha (refletirá) essa grandeza.
És belo, és forte, impávido (destemido) colosso (gigante)
E o teu futuro espelha (refletirá) essa grandeza.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil (generosa),
Pátria amada,
Brasil!
Pátria amada,
Brasil!
Parte II
Deitado eternamente em berço esplêndido (admirável, grandioso),
Ao som do mar e à luz do céu profundo,Fulguras (cintilas, brilhas), ó Brasil, florão (ornato, enfeite) da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Ao som do mar e à luz do céu profundo,Fulguras (cintilas, brilhas), ó Brasil, florão (ornato, enfeite) da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra, mais garrida (vistosa),
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores."
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores."
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro (bandeira) que ostentas (exibes) estrelado,
E diga o verde-louro (amarelo) dessa flâmula (bandeira)
- Paz no futuro e glória no passado.
O lábaro (bandeira) que ostentas (exibes) estrelado,
E diga o verde-louro (amarelo) dessa flâmula (bandeira)
- Paz no futuro e glória no passado.
Mas, se ergues da justiça a clava (arma) forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra, adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
Pátria amada,
Brasil!
Letra: Joaquim Osório Duque Estrada / Música: Francisco Manuel da Silva :
Sobre os autores
em Pati do Alferes (RJ) em 1870 e
faleceu em 1927, no Rio de Janeiro.
Além de atuar como professor do
Colégio D. Pedro II
e da Escola Normal,
foi poeta e crítico literário.
Francisco Manuel da Silva nasceu em 1795 no Rio de Janeiro, onde faleceu em 1865. Dedicou-se à música desde a infância, fundando a Sociedade Beneficente Musical e o Conservatório de Música do Rio de Janeiro.
Desde o descobrimento, o Brasil demorou mais de 300 anos para ter um hino. Em 1831, Francisco Manuel da Silva compôs a melodia. A letra veio 91 anos mais tarde. Após várias opções não terem sido aprovadas pelos portugueses, em 1922, o presidente Epitácio Pessoa declarou o texto de Osório Duque Estrada como letra oficial do hino nacional brasileiro.
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