sábado, 18 de dezembro de 2021

ACADEMIA CEARENSE DE LETRAS: HISTORICIZANDO A LITERATURA CEARENSE

 



E seguimos para mais uma aventura 

histórica!

Em nosso projeto Pontos de Cultura de Fortaleza, estivemos na Academia Cearense de Letras. Vamos embarcar nessa viagem e conhecer tudo sobre esse ambiente repleto de conhecimento, história, literatura e cultura.

Por fora o casarão amarelo com seus

janelões brancos, aguça nossa curiosidade! Por dentro, o mundo da literatura se abre.

 

SOBRE O PALÁCIO DA LUZ





Construído com o auxilio de mão-de-

obra indígena, o Palácio da Luz serviu inicialmente de residência ao capitão-mor Antônio de Castro Viana. Pertenceu posteriormente à Câmara Municipal, sendo depois vendido ao Estado para abrigar o Governo, pela Provisão Régia de 27 de julho de 1814.


Edificação do século XIX, o Palácio é um 

polígono com frentes para a rua Sena Madureira, Praça General Tibúrcio e Rua do Rosário e fundos para a rua Guilherme Rocha.


A parte oriental do edifício, onde 

funcionava o gabinete do Presidente, é de um andar em consequência da depressão do terreno, e a parte ocidental, que é térrea, era destinada à Secretaria do Interior. O lado sul da edificação era ocupado pela residência dos Presidentes do Estado.


Ainda na primeira metade do século 

XIX, a edificação passou por várias transformações. Em 1839, foram realizados alguns acréscimos que levaram a edificação até a rua de baixo, atual Rua Sena Madureira. Em 1847, o Presidente Ignácio Correia de Vasconcelos, construiu uma muralha de 384 palmos de extensão para sustentar o aterro do largo do palácio (a conhecida Praça dos Leões). Com essa medida, o largo se transformou numa espécie de passeio público, pois foram levantados pilares na referida muralha, guarnecendo-a de assentos e gradaria de ferro e no centro uma escadaria para dar passagem para a rua de baixo.


O Palácio foi construído de acordo com a 

técnica tradicional de tijolo e madeira, utilizando-se material da região. Devido às inúmeras alterações sofridas ao longo do tempo, não é possível defini-lo dentro de um movimento arquitetônico específico. A edificação destaca-se por seu valor histórico e por ser parte integrante do conjunto urbano que compreende a antiga Assembleia Provincial (Hoje Museu do Ceará), a Igreja do Rosário (construída em taipa em 1730) e a Praça General Tibúrcio.

 





Em 1856, foram feitos serviços nas salas da frente do edifício, a reconstrução do terraço, os jardins e aterros do quintal. Em 1892, o prédio foi gravemente danificado por uma bala de canhão de 11 quilos, utilizada no bombardeio quando da deposição do presidente Clarindo de Queiroz pelos cadetes da Escola Militar. Naquele mesmo ano, foram feitos novos reparos no edifício, mandando-se substituir os beirais do telhado pelas platibandas que permanecem até hoje.


Interessante salientar que o nome 

‘Palácio da Luz’, foi uma sugestão do Jornal ‘O Nordeste’ em 10 de outubro de 1929 ao Presidente Matos Peixoto que passou a chamar assim o então Palácio do Governo do Ceará.

 

Painel de Raimundo Cela sobre a Abolição da Escravatura que faz parte da pinacoteca da ACL

Em 02 de fevereiro de 1960, nas 

administrações do Prefeito Manuel Cordeiro Neto e do governador Parsifal Barroso, é iniciada a derrubada de parte do Palácio da Luz (do Governo do Estado), para dar lugar ao prosseguimento da Rua Guilherme Rocha, até a Rua Sena Madureira. Segundo o memorialista Nirez, essa ação foi um despropósito e quase um século e meio de história foram destruídos para nada, já que o intuito era dar fluxo aos carros que circulavam pela Rua Guilherme Rocha e a rua seria aberta até unir com a Avenida Santos Dumont. Como sabemos, na Guilherme Rocha, há muito tempo não circulam carros. Instala-se no Palácio da Luz, em 29 de dezembro de 1966, sob a presidência do general Raimundo Teles Pinheiro, a Companhia de Desenvolvimento Agronômico e Pecuário do Ceará.


No dia 1º de março de 1975, no governo Cesar Cals, o antigo Palácio da Luz, depois de vários usos, foi transformado na Casa de Cultura Raimundo Cela, ficando sob a direção do museólogo Henrique Barroso.

 

Móveis antigos e livros raros

O Palácio foi, por 162 anos (1808-1960), a sede do Governo do Ceará. Nesse majestoso prédio, construído na época do Brasil Colônia, passaram mais de 100 governantes e seus familiares, os quais presenciaram os momentos supremos da história de nosso estado. Como disse Gustavo Barroso: “Ele por si só representa uma peregrinação ao passado”.

 

Em 1989, o então presidente da 

Academia Cearense de Letras (a mais antiga instituição do gênero no país, fundada a 15 de agosto de 1894), acadêmico Cláudio Martins, conseguiu do governador Tasso Jereissati o Palácio da Luz para ser a sede da Academia.


O palácio foi tombado duas vezes. A 

primeira, pelo Tombo Estadual segundo a lei n° 9.109 de 30 de julho de 1968, através do decreto n° 16.237 de 30 de novembro de 1983. A segunda, através do decreto nº 15.631 de 23 de novembro de 1992.

 

Em 2014, o Palácio da Luz, com mais de 

dois séculos de existência, realizou solenidade pela passagem dos 120 anos da nossa Academia Cearense de Letras. Sem dúvida, um palácio de muitas histórias!

 

A HISTÓRIA DA ACADEMIA

 CEARENSE DE LETRAS

 



A Academia Cearense de Letras (ACL) é 

a entidade literária máxima do estado do Ceará. A ACL é a mais antiga das Academias de Letras existentes no Brasil, fundada em 15 de agosto de 1894, três anos antes da Academia Brasileira de Letras.

A história da ACL é dividida em três 

partes. A primeira tem início em 15 de agosto de 1894 quando foi fundada, e vai até 17 de julho de 1922, quando Justiniano de Serpa lhe promoveu a reconstituição. Esse primeiro período foi áureo para as letras cearenses, quando a inquietação de intelectuais já havia motivado a criação da Padaria espiritual, dois anos antes de sua fundação. O Ceará ocupava então importante papel dentro do movimento literário nacional, tendo se antecipado inclusive à criação da Academia Brasileira de Letras, fundada três anos depois da ACL, e à Semana de 22.

 

Foi fundada como Academia Cearense e 

a primeira revista foi publicada em 1896, com periodicidade anual até 1914. Seu primeiro presidente foi Tomás Pompeu de Sousa Brasil. Iniciou as atividades com 27 membros.

 

A segunda fase tem início em 1922, 

quando Justiniano de Serpa, diante da situação em que se encontrava a instituição com somente oito membros ainda residentes em Fortaleza, reorganiza-a sob a nova denominação de "Academia Cearense de Letras". Neste novo formato, foram ampliadas as vagas, passando então para as atuais 40 cadeiras. Foi deste mesmo período a denominação dos patronos. No ano seguinte ao de sua reformulação, a morte de Justiniano de Serpa em 1 de agosto de 1923 fez a instituição ficar na penumbra até 1930.

 

Em 21 de maio de 1930 foi instalada a 

reunião de reorganização da instituição, agora em definitivo até os nossos dias, na casa de Tomás Pompeu. Desde então sua revista passou a ser publicada ininterruptamente.

 

AUDITÓRIO DA ACL

Um fato especial traz novos ares à 

Academia: sua instalação no Palácio da Luz, em 1989, quando, depois de funcionar de 1978 a 1986 no Palácio Senador Alencar, que fora sede da Assembleia Legislativa e hoje abriga o Museu do Ceará, e em salas do Edifício Progresso, a Academia conhece sua sede definitiva. Anteriormente, a instituição peregrinara por diferentes salões. As sessões ordinárias realizaram-se, a princípio, no salão de honra da Fênix Caixeiral, depois, no do Clube Euterpe, no Instituto do Ceará, casa de residência de Walter Pompeu, Clube Iracema, Instituto Epitácio Pessoa, casa de residência de Dolor Barreira e Casa de Tomás Pompeu. Essa edificação trata-se a antiga sede do Governo do Ceará, um importante prédio que faz parte do conjunto arquitetônico da Praça dos Leões em Fortaleza.


A ACADEMIA CEARENSE DE LETRAS

 É TAMBÉM UM CENTRO DE CULTURA




A Academia Cearense de Letras está se 

transformando num grande centro de cultura e pesquisa, abrigando entidades que não possuem sede própria, tais como: Academia Fortalezense de Letras, Academia Cearense de Retórica, Academia Cearense da Língua Portuguesa, Associação Brasileira de Bibliófilos, Sociedade Amigos do Livro (com a “Biblioteca Olga Barroso”, que reúne importante acervo com cerca de 4.000 títulos, boa parte da coleção do Governador Parsifal Barroso), União Brasileira dos Trovadores (seção Ceará), Sociedade Cearense de Geografia e História, Associação de Jornalistas Escritores do Brasil (secção Ceará), Academia Feminina de Letras, Academia de Letras e Artes do Ceará, Academia Ipuense de Letras e o Programa Terça-Feira em Prosa e Verso.

 

A PRIMEIRA MULHER A PRESIDIR A CADEMIA CEARENSEDE LETRAS


Uma menina que nasceu numa casa biblioteca. Assim se autodefine a professora e escritora Angela Gutiérrez. E quis o destino que décadas depois de ter vivido sua infância entre livros da biblioteca de seu bisavô, Tomás Pompeu, em Fortaleza, se tornasse a primeira mulher a presidir a Academia Cearense de Letras. “Nascendo numa casa biblioteca seria estranho se não amasse livro”, avalia Angela, autora de clássicos como “O Mundo de Flora (1990)”, “Avis Rara (2001) e “Luzes de Paris e o Fogo de Canudos (2006)”.

 

Quando ainda sequer sabia ler, Angela Gutiérrez fantasiava querendo saber que segredos havia dentro dos livros. O pai, Luciano Cavalcante Mota, foi o seu guia nas bibliotecas que frequentou durante a infância e juventude. A mãe, Angela Laís Pompeu Rossas Mota, sempre foi uma contadora de histórias, referência qualificada por Gutiérrez como a guardiã da memória da família. “Eu via in loco, sabia que ali sentava meu bisavô, que minha avó estava lá sentada, contando as histórias do avô dela, o Senador Pompeu. Então desde pequena eu estava dentro da história da literatura, ouvindo coisas que se tinham passado dentro daquela casa. Acho que eu já tinha um caminho marcado pelo lugar onde nasci”.

Somente 124 anos após ser criada a Academia Cearense de Letras uma mulher sentou na cadeira da presidência. Para Angela Gutiérrez, estar atualmente à frente da entidade literária mostra mudança de costumes e de cultura, fruto de perseverança de grandes mulheres como ela. “Alba Valdez foi a primeira acadêmica da Academia Cearense de Letras. Ela foi convidada e, poucos anos depois, o nome dela foi retirado em uma nova mudança. Ela se levantou, escreveu um artigo de pé e disse que a afronta não tinha sido só a ela, mas a todas as mulheres escritoras e a todas as brasileiras”, relatou Angela. “Mas nem assim algo mudou. Somente depois de alguns anos ela foi reconduzida. Depois disso, entraram outras duas da família de Juvenal Galeno. Levou muito tempo até que as mulheres retornassem à categoria e ainda hoje nós somos minorias. Os tempos mudam e a mulher vai cada dia assumindo papéis que eram só masculinos e, de repente acontece isso, elegem uma mulher presidente da Academia”.

 

Para ela, presidir a Academia Cearense de Letras é uma honra, mas também representa muito trabalho, posto que são dois setores dos quais precisa cuidar. Um é o patrimônio. “Cuidar de uma casa que é Sede de Governo desde o século XVIII já é pesado. Como uma casa antiga, precisa constantemente ser recuperada”. Por outro lado, Angela precisa cuidar da Academia. “Tenho que cuidar das atividades voltadas para a sociedade e cuidar das atividades da Academia com os sócios. São dois grandes setores que precisam estar equilibrados”.

 

Desenvolver o gosto pela literatura diante do atual cenário onde são tantas as opções acessíveis a partir do chamado boom tecnológico é algo que constantemente leva Angela Gutiérrez à reflexão. Para a escritora não podemos eliminar a internet da nossa vida, ela tem seus valores. O que se pode ser feito é o melhor uso da internet. “A gente precisa é educar nossos filhos e netos a ter limite no uso do computador, do celular e tudo aquilo que acessa a internet. Temos que dar um limite, assim como sempre foi dado para a televisão. Sempre dissemos que primeiro era preciso fazer a tarefa de casa”, aconselha. “Em criança o livro era a minha paixão, eu podia ler embaixo das árvores. As crianças não tinham tanta ocupação como têm hoje. Balé, natação, cursos de línguas são maravilhas, mas isso precisa ser bem dosado para que a criança possa ter o tempo de ficar só, de ler, de inventar brincadeiras, precisa ter o seu momento de pensar. Todo mundo tem o direito de ficar sozinho com a sua imaginação”, argumenta a escritora que nos raros momentos livres adora ficar com seus oito netos.

 

A ORIGEM DAS ACADEMIAS LITERÁRIAS NO MUNDO E SUAS NUANCES NO SÉCULO XXI

 


Esta instituição milenar que conhecemos como “Academia Literária”, mas que pode ser também universitária, artística, científica, esportiva, musical, filosófica…

Como pensar esta instituição no Século XXI?  Se faz necessário jogar um pouco de luz na história e, mesmo que em rápidas palavras, dizer um pouquinho mais sobre esta tão antiga entidade.

Ela nasceu na era clássica do pensamento grego, no auge da filosofia, exatamente no tempo dos maiores pensadores da humanidade: Sócrates, Platão e Aristóteles. Mais precisamente, foi Platão quem fundou sua escola naquele lugar chamado “Jardim de Academus”, daí o nome “Academia”, um espaço de estudos, na verdade, uma confraria, uma congregação, de pessoas que buscavam o conhecimento. As principais matérias ali discutidas foram: aritmética, geometria, astronomia e a filosofia.

Naquele espaço sagrado ao saber, Platão forjou a ideia e o nome que até hoje se pratica. Mas os três mestres quase contemporâneos – Sócrates (470/399), Platão (428/347) e Aristóteles (384/322) a.C. – construíram muito mais, criaram história e escolas. Escolas do pensamento. Sócrates, o primeiro, com a Maiêutica ou “partos das ideias”. Ele andava pelos jardins, ruas e praças de Atenas levantando questões básicas de moralidade e política. As pessoas reuniam-se à sua volta e a cada resposta dada, ele fazia uma nova pergunta, pois, segundo ele mesmo, queria aprender também. Afirmava com muita sabedoria: "eu só sei que nada sei".

Diferente de Platão, Sócrates não fundou nenhuma escola num lugar determinado. As suas “salas de aula” como se viu eram as ruas e praças.

Aristóteles também criou uma escola, o Liceu, e também uma sistemática nova e diferenciada de educar. As suas aulas aconteciam ao ar livre, caminhando pelos jardins do Liceu, lendo e fazendo preleções. Esta forma de transmissão do conhecimento ficou conhecida como “aulas peripatéticas”.

Podemos perceber que a Academia Literária nasceu escola, “ensinante” de um lado e “aprendente” do outro, entremeados com o conhecimento e saberes transitando através de proposições dialogais, numa dialética do ensinar e aprender.

Mas a nossa referência aqui no Brasil é a Academia Francesa, fundada por Richelieu, em 1635. A Academia de Richelieu tem uma conformação diferente, é mais estruturada com número determinado de membros: 40 cadeiras, 40 patronos, vitaliciedade acadêmica, a admissão de um novo membro só acontece por falecimento de um dos ocupantes e há eleição para o preenchimento da vaga. Este foi o modelo por nós brasileiros adotado.

Nos séculos que se seguiram, surgiu na Europa uma "onda" de academias, a partir da Itália, passando por França, Espanha e Portugal. Esta agitação cultural ficou conhecida por “movimento academicista”. Em Portugal, dentre as várias academias fundadas, uma teve particular importância para o surgimento da primeira academia aqui no Brasil ainda colônia.

Foi o caso da Academia Real da História Portuguesa (1720 – 1776), em Lisboa. Esta academia, segundo registrou Alberto Lamego, aceitava membros de todas as outras colônias – exceto do Brasil. Esta discriminação fez com que os brasileiros, sentidos com a arbitrariedade daquela Arcádia portuguesa, criassem aqui, em março de 1724, na cidade de Salvador, Bahia, a “Academia dos Esquecidos”. Mas esta academia teve vida efêmera e foi encerrada já em fevereiro de 1725.

Após 34 anos, em junho de 1759, o conselheiro do ultramar na Bahia, o grande intelectual José Mascarenhas Pacheco Pereira Coelho Melo, tentando resgatar a Academia dos Esquecidos, fundou a Academia dos Renascidos. Porém esta é que teve vida curta, inclusive com a prisão do seu fundador, em novembro do mesmo ano. Pombal mandou então "sepultá-lo vivo", encarcerando-o junto com toda sua criadagem e livros na Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim, em Santa Catarina, e depois de 1774, na Fortaleza de São José da Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, permanecendo em cativeiro por dezessete anos. Contudo, sua traição nunca ficou provada, e após a morte de dom José I e a queda do Marquês de Pombal, foi indultado por dona Maria I, regressando, já muito velho, a Portugal.

A Academia mais antiga do Brasil, ainda em funcionamento, é a Academia Cearense de Letras, fundada no dia 15 de agosto de 1894, três anos antes da Academia Brasileira de Letras, criada no dia 20 de julho de 1897.

 




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Instagram: @profisabelaguiar

E-mail: isabelaguiar3@yahoo.com.br

Academia Cearense de Letras

Endereço: Rua do Rosário, 1 - Centro de Fortaleza. Aberta a visitação de segunda a sexta em horário comercial. 

Site: https://www.academiacearensedeletras.org.br/



Algumas referências:

https://infonet.com.br/blogs/o-papel-das-academias-literarias-no-seculo-xxi/

https://www.ceara.gov.br/2019/11/18/medalha-da-abolicao-atuacao-da-primeira-mulher-a-presidir-a-academia-cearense-de-letras-e-reconhecida/

http://www.ceara.pro.br/acl/fundadores/fundadores.html

http://www.ceara.pro.br/acl/Cadeiras/Cadeiras.html

 

Um comentário:

  1. Parabéns professora Isabel Aguiar pelo seu trabalho de pesquisa. Conhecer a nossa história é fundamental para despertar o sentimento de pertencimento, sem ele é impossível amar a cidade e respeitá-la como ela merece.

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