sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

CURTAS QUE VALEM A PENA VER.

O HOMEM QUE PLANTAVA ÁRVORES


Conta a história de um homem bom e simples, um pastor que, em total sintonia com a natureza, faz crescer uma floresta onde antes era uma região árida e inóspita. As sementes por ele plantadas representam a esperança de que podemos deixar pra trás um mundo mais belo e promissor do que aquele que herdamos.
Um tributo ao trabalho e à perseverança.






OS FANTÁSTICOS LIVROS VOADORES DO SENHOR LESSMORE


Infeliz daquele que não consegue encontrar prazer em curtir um bom livro. Livros nos acompanham a vida inteira, desde a mais tenra idade, servindo para os mais variados propósitos. Sejam educacionais, sejam metódicos, sejam romance, filosofia ou ficção científica, e até livros de auto-ajuda servem para alguma coisa, mesmo que seja para escorar porta.

Quem nunca mergulhou em um bom livro, não sabe o que está perdendo. Uma boa literatura é a chave para prender nossa atenção, nos fazer refletir e nos fazer mais humanos, seja para rir ou para chorar. Um bom livro pode te fazer mergulhar, vivenciar e transformar conceitos, ideais e pessoas em última instância. É preciso pactuar, é bom entrar pra valer nas histórias. Livros podem ser mágicos e portais para outras dimensões.

Os fantásticos livros voadores do senhor Morris Lessmore é um curta-metragem que aborda esse aspecto “mágico” dos livros, e foi vencedor do Oscar de melhor curta-metragem de animação deste ano. O filme tem direção de William Joyce e Brandon Oldenburg, e foi obviamente realizado com computação gráfica mais algumas técnicas de animação tradicionais (provavelmente stop-motion..). O bacana aqui, além do filme em si, é a ótima trilha sonora e a lição de vida sobre amor, zelo e legado. Pelo menos eu entendi isso…fiquem à vontade para elucubrar. O filme é produzido pela Moonbot Studios, uma aspirante à futura Pixar, e tem o Mágico de Oz como inspiração, como percebemos na história.



 CRIANÇA : A ALMA DO NEGÓCIO

Pode parecer brincadeira, mas as crianças hoje em dia conhecem mais as marcas de salgadinhos do que os nomes das frutas. É o que mostra o documentário Criança, A Alma do Negócio.

    Dirigido pela cineasta Estela Renner e produzido por Marcos Nisti, o documentário promove uma reflexão sobre como a sociedade de consumo e as mídias de massa impactam na formação de crianças e adolescentes.
Criança, A Alma do Negócio, mostra a realidade em que vivemos: crianças que preferem ir ao shopping a brincar, conhecem marcas pelo logotipo, e apesar de terem uma vasta coleção de brinquedos e jogos se encantam mesmo é por um pequeno bonequinho de plástico.
    O Instituto Alana foi o ponto de partida do documentário. Depois de registrar vídeo-aulas com os conselheiros da organização, Estela percebeu como a infância de nossas crianças está sendo sabotada pelo excesso de publicidade dirigido à elas, e que a maioria dos pais ou não percebe, ou não sabe como agir perante tal quadro.
    “Acho uma grande covardia a publicidade ser dirigida à criança. Quer vender o seu produto? Fale com alguém do seu tamanho, não use meu filho como promotor de vendas dentro da minha casa…Nunca vou esquecer quando meu filho de 3 anos pediu para eu ir ao posto Shell”, diz uma das mães entrevistadas. O filme mostra que a ética se perdeu pela busca do lucro - e nossas crianças arcam com o prejuízo de uma infância encurtada.



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