O número de celulares se
aproxima do número de habitantes do planeta. Segundo levantamento da União
Internacional de Telecomunicações, até o final do ano, chegaremos bem perto dos
7 bilhões de aparelhos em funcionamento – o que representa 96% da população da
Terra. Mas tem alguns lugares em que ele não é nada bem-vindo. E não estamos
falando apenas do cinema... nas salas de aula o dispositivo continua proibido –
pelo menos na maioria dos colégios.
Mas tem gente que discorda
dessa proibição. Entre esses, ninguém menos que a ONU, por meio de sua agência para a educação, a UNESCO. No
documento “Diretrizes de Políticas de Aprendizagem Móvel”, a Unesco defendeu o celular
na escola, inclusive dentro da sala de aula como recurso didático e pedagógico.
A Unesco espalhou
especialistas em todo o mundo para criar um guia sobre o tema. Mas, para
especialistas em Educação, antes de defender o incentivo do uso de tecnologias
móveis dentro da sala de aula, é preciso estabelecer regras claras de uso.
No documento, a Unesco
também discute a necessidade de se treinar os professores para que eles lidem
com a tecnologia dentro da sala de aula.
O problema é que no
Brasil, na maioria dos casos, existe certa resistência por parte dos
professores em incorporar novas tecnologias. Para muitos, sala de aula é lugar
de desligar o celular e ponto final.
Este colégio é exceção.
Aqui, eles concordam com a visão da Unesco: entendem que a tradicional aula só
com lousa e giz não funciona mais. Para os alunos do ensino médio – com idade a
partir dos 15 anos – os professores já usam o próprio smartphone e inclusive
tablets como instrumentos didáticos em algumas aulas.
Já com os mais novos, do
ensino fundamental – os jovens entre 11 e 14 anos – o colégio preferiu criar um
programa de educação digital na sala da aula. Levaram inclusive um advogado
especialista em direito digital para explicar as consequências do mau uso da
ferramenta, mas também para mostrar quanto ela pode ser produtiva se bem
aproveitada.
É claro que muita gente –
muitos professores, inclusive, não concordam com a visão da Unesco. Mas, a
agência e defende e até preparou uma lista com bons motivos para transformar
cada vez mais o celular em ferramenta pedagógica.
Eis alguns dos itens da
lista:
Ampliar o alcance e a
equidade em educação
Ajudar alunos com
deficiência
Otimizar o tempo na sala
de aula
Permitir a aprendizagem em
qualquer hora e lugar
Aproximar o aprendizado
formal do informal
Facilitar o aprendizado
personalizado
Melhorar a comunicação e
aprendizagem contínua
Maximizar a relação
custo-benefício da educação
E você tem opinião a
respeito? O que acha? Dá para ter celulares e
smartphones funcionando em sala
de aula ajudando nos estudos, ao invés de
atrapalhando no aprendizado?
Fonte:Olhar Digital
NÃO DEIXE DE VER O VÍDEO ABAIXO
Nenhum comentário:
Postar um comentário